Restaurada, Catedral de Notre-Dame é reaberta

Conferência Episcopal Francesa

Depois de ter sido destruída por um incêndio em abril de 2019 e permanecer em reconstrução por mais de cinco anos, a histórica Catedral de Notre-Dame, de Pa­ris, reabriu no sábado, 7.

A lista de convidados para a cerimô­nia contou com a presença de autoridades eclesiásticas – como Dom Laurent Ulrich, Arcebispo de Paris, e mais 170 bispos da França e de todo o mundo, além de padres das 106 dioceses francesas –, 50 chefes de Estado – além do anfitrão, Emmanuel Macron, presidente da França, estavam, entre outros, Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos; Volodymyr Ze­lensky, presidente da Ucrânia; e o príncipe William, do Reino Unido.

O Papa Francisco, que viajará à ilha mediterrânea francesa da Córsega no do­mingo, 15, não pôde comparecer à capital francesa para a referida celebração em de­corrência de outros compromissos.

Macron fez um discurso em frente à Catedral. Em seguida, Dom Laurent bateu nas portas fechadas do templo com seu báculo, um cajado ornamentado.

Assim que as portas se abriram, a Catedral “respondeu” à batida, cantan levantarei meus olhos para as colinas” – três vezes.

A cerimônia, então, prosseguiu em três partes. Primeiro, o “despertar” do grande órgão – o maior da França, compreenden­do 8 mil tubos e 115 registros.

Segundo, o “canto do ofício”, uma série de salmos e orações, incluindo a Oração do Senhor. Então, o Arcebispo deu a bên­ção final e o coro cantou o Te Deum.

A missa inaugural da reabertura da Catedral de Notre-Dame foi realizada na manhã do domingo, 8, e seguiu a liturgia do segundo domingo do Advento – no caso, a Solenidade da Imaculada Concei­ção de Nossa Senhora –, e contou com a presença do presidente Emmanuel Ma­cron. Uma segunda missa aconteceu no mesmo dia, à noite, aberta ao público.

Nos oito dias após a reabertura, as mis­sas serão realizadas duas vezes ao dia, jun­tamente com cerimônias noturnas espe­ciais. Nos dias 17 e 18, haverá concertos do “Magnificat”, de Johann Sebastian Bach.

A Catedral espera receber até 15 mi­lhões de visitantes por ano.

Fonte: CNN International

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