Sul-coreanos celebram a descoberta das relíquias dos seus primeiros mártires

Os restos mortais descobertos em março durante as reformas de uma área católica no condado de Wanju, nos arredores de Jeonju, na Coreia do Sul, após passarem por exames de DNA, foram identificados como sendo relíquias de três dos mais antigos mártires católicos
da Coreia.

foto: Vaticam Media

EVENTO NOTÁVEL

Após a confirmação, o Bispo de Jeonju, Dom John Kim Son-tae, destacou que “esta descoberta é verdadeiramente um evento notável e monumental. Isso porque nossa Igreja, que cresceu com base no sangue dos mártires, finalmente encontrou os restos daqueles que ocupam o primeiro lugar na nossa história de martírio”.

Os beatos Paulo Yun Ji-Chung, Jaime Kwon Sang-yeon e Francisco Yun Ji-Heon foram torturados e executados durante a dinastia Choson, que permaneceu durante 500 anos no poder. O Cristianismo chegou à Coreia por volta do século XVIII, após estudiosos coreanos viajarem até a China e se encontrarem com missionários católicos, retornando para o seu
país de origem para propagar a fé.

RELÍQUIAS AUTÊNTICAS

“É a vontade de Deus nos permitir ver os restos dos primeiros mártires para que possamos imitar sua espiritualidade. O mundo em que vivemos está se afundando na escuridão… Por muito tempo, nossa sociedade priorizou o dinheiro e o individualismo no lugar de Deus e da solidariedade”,afirmou Dom John.

De acordo com o Prelado, o processo canônico de estudos dos restos mortais dos mártires foi concluído em agosto. As relíquias dos três beatos mártires realmente são autênticas. O Bispo afirmou ter esperança de que a reflexão sobre a “espiritualidade do martírio possa renovar a humanidade e os tempos de hoje”.

(Fonte: Gaudium Press)

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