Calisto, sucessor do Papa Zeferino (217), de quem era diácono, ligou seu nome às catacumbas romanas e ao culto dos mártires. Defendeu a fé trinitária contra alguns desvios e sofreu o martírio em Roma em 222 no lugar onde surgiu a igreja que tem o seu nome. Seu sepultamento em 14 de outubro no cemitério de Calepódio, na Via Aurélia, é atestado pela “Depositio Martyrum” (354).
Calisto era escravo e foi exilado para a Sardenha. Retornou a Roma por desejo do Papa Zeferino, que lhe confiou o trabalho de cuidar dos cemitérios da Igreja. Assim, teve início a construção do pequeno cemitério na Via Ápia, que recebeu seu nome. Como Papa, defendeu a doutrina e faleceu como mártir.
Fonte: Missal Romano e Vatican News