Hoje a Igreja celebra Santa Léia

Reprodução de internet

Pouco se conhece sobre a vida de Léia. Sabe-se que ela era uma jovem romana de origem nobre, que viveu por volta do ano 370.

Recebeu formação cristã sólida e tinha um coração realmente voltado para Deus.

Casou-se bem jovem e não teve filhos, porque logo ficou viúva. A viuvez causou-lhe grande transtorno. Mas, ao mesmo tempo, deu-lhe a oportunidade buscar conhecer a vontade de Deus para sua vida e de seguir um novo projeto.

Por causa de sua vida entre a nobreza, Vécio Agorio Pretestato, cônsul romano e nomeado prefeito da cidade, quis se casar com ela. O homem poderia lhe dar uma vida ainda mais luxuosa, pelo prestígio e privilégios que envolviam aquele cargo. Porém, o coração de Léia pedia outra coisa. Ela já conhecia a Deus e sentia-se chamada a uma vida dedicada à oração e ao serviço ao próximo. Por isso, recusou a proposta de Vécio.

A jovem mantinha estreita amizade com uma abadessa chamada Marcela, que fundou uma comunidade de monjas na casa onde Santa Léia vivia, em Roma. Léia convivia com as irmãs, participava das orações, da vida de comunidade e decidiu viver aquela vida, sendo também uma monja, atendendo ao chamado do Senhor em seu coração. Ela trocou o luxo pela simplicidade, escolhendo ter por aposento uma cela pequena, simples onde ela podia se dedicar à oração e à penitência. E, na vida comunitária, ela podia se dedicar à caridade fraterna e ao convívio santo com as irmãs, vindas de todas as partes e classes sociais.

Léia preferiu abandonou os finos vestidos para usar um habito simples e fazia questão de realizar as tarefas mais humildes, assumindo uma atitude de escrava para as outras religiosas. Passava noites inteiras em oração e quando fazia algo, o fazia escondido, para não chamar a atenção de ninguém e não receber nenhuma recompensa ou reconhecimento. Por isso, Léia foi eleita Madre superiora, trabalho que exerceu durante o resto de seus dias com alegria, tranquilidade e a mesma humildade.

Esses poucos dados sobre Léia estão contidos numa carta escrita pelo bispo Jerônimo, quando soube da sua morte, em 384. Logo após sua morte, Santa Léia passou a ser venerada por uma multidão de pessoas que foram beneficiadas pela caridade da santa. E todos admiravam a lição de Santa Léia: ela deixou o luxo para viver na pobreza, era muito feliz por causa disso.

A sua casa, onde as religiosas viviam, passou a ser um mosteiro, fundado por Jeronimo.

Com informações Pia Sociedade Filhas de São Paulo e Cruz Terra Santa

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