Hoje a Igreja faz memória de São Luís Gonzaga, padroeiro da juventude católica

“Confesso-lhe, ilustríssima senhora, que, ao meditar na bondade divina, minha mente se perdeu neste mar sem fim e sem confins. Não consigo entender como o Senhor se dignou a olhar para a minha pequena e breve lida, recompensando-me com o descanso eterno, convidando-me do céu para esta felicidade que, até agora, pedi com negligência; como ofereceu a mim, que derramei pouquíssimas lágrimas por Ele, aquele tesouro que coroa grandes lutas e prantos!” (última carta à sua mãe, em 10 de junho de 1591).

Reprodução da Internet

Hoje a Igreja faz memória de São Luís Gonzaga, padroeiro da juventude católica.

Luís Gonzaga nasceu no ano de 1568 na Corte de Castiglione, Itália, primogênito de Marta Tana di Sántena e de Ferrante Gonzaga.

Pertencente à nobreza, recebeu por parte de sua mãe a formação cristã. Já seu pai o motivava a seguir carreira militar. Sua família tinha muitas posses, mas graças ao amor de Deus, Luís nunca se deixando influenciar pelo luxo e o poder.

Aos 7 anos, ajoelhava-se, várias vezes por dia, para recitar os salmos penitenciais. Com dez anos de idade, na corte dava testemunho do Evangelho e se consagrou a Nossa Senhora. Aos 12 anos, recebeu a Primeira Comunhão das mãos de São Carlos Borromeu, em visita pastoral à sua cidade.

Descobriu seu chamado à vida religiosa e sacerdócio. Confidenciou com a mãe sobre suas intenções, mas seu pai se opôs, com toda a sua força, contra a sua escolha. Até seus parentes gozavam dele, mas ele se defendia, dizendo: “Busco a salvação! Busquem-na vocês também!”.

Seu pai, o enviou às cortes italianas esperando desviar o filho das suas intenções e, quem sabe, até se apaixonar por alguém.

Mas, o resultado era, cada vez mais, sua firme decisão de entrar para a Companhia de Jesus. Assim, em 1585, o jovem assinou a renúncia aos títulos e herança em benefício do seu irmão mais novo, Rodolfo, e partiu para Roma, com apenas 17 anos de idade.

Durante os seis anos que viveu entre os Jesuítas, Luiz destacou-se por seu fervor na fé e seu costume de fazer penitência e ser equilibrado.

Neste período, uma grande epidemia de várias doenças se espalhava por Roma, deixando muitas vítimas. Compadecido com os doentes, Luiz saía ao encontro dos “pesteados” para curá-los e socorrê-los.

Com apenas 23 anos Luís adoeceu e acabou falecendo, no dia 21 de junho de 1591.

Fonte: Vatican News e Canção Nova

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