Hoje a Igreja recorda Santa Olívia de Palermo

Olivia nasceu em Palermo, na Itália, em uma família nobre. Era uma bela jovem. Aos 12 anos de idade foi sequestrada, mas mantinha a calma e a fé. Foi levada para a África e, mesmo no cativeiro, começou a evangelizar as pessoas, inclusive seus sequestradores.

Reprodução da Internet

Exilada, foi forçada a viver entre os mendigos, sofrendo fome, sede, frio, nudez; Com suas orações, curou dois aleijados e os batizou em nome da Santíssima Trindade. Quando começaram a testemunhar a sua fé publicamente, eles foram presos e mortos horrivelmente. 

Colocada à disposição de Amira, governador da cidade. Por não se entregar a seus caprichos e paixões, Amira mandou açoitá-la e abandoná-la em meio a densa floresta. Desejava que ela fosse devorada pelos animais selvagens. Mas um milagre aconteceu. Os animais não lhe faziam mal. Por causa disso, muitas pessoas passavam a acreditar nos ensinamentos dela e recebiam a fé.

Santa Olívia conseguiu sobreviver e construiu um refúgio contra as intempéries. Passou a viver ali, entregue à oração, à penitência e à meditação. 

Certo dia, entretanto, foi descoberta por alguns caçadores. Estes, impressionados com sua força espiritual, converteram-se ao cristianismo

Sentindo-se ameaçado pelas numerosas conversões operadas por Santa Olívia, Amira mandou prendê-la e lançá-la na prisão

Padeceu várias crueldades e tortura, foi flagelada e mergulhada em um caldeirão de óleo fervente, mas saiu ilesa, sendo decapitada por fim. Todavia, seu sofrimento e sua morte por decapitação contribuíram ainda mais para mover os corações à conversão. 

A tranquilidade caracterizava a vida de Santa Olivia. Morreu humildimente e deixou como testemunho de vida a serenidade de espírito. Viveu imperturbável todos os momentos de sua vida.

Foi canonizada em 1664, por Alexandre VII.

Fonte: Rede Século XXI, Santos Sanctorum

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