Hoje celebramos São Mário

Reprodução de Internet

São Mário foi um cristão do século III, que partiu com a sua família da Pérsia para visitar os túmulos de São Pedro e São Paulo, em Roma. Já em Roma, encontraram o sacerdote Valentim, que trabalhava perto da estrada, dando sepultura aos restos mortais de 270 mártires, que jaziam decapitados à beira da estrada. 

A família de Mário era formada por Marta, sua esposa, e seus filhos Audífax e Ábaco. Flagrados pelas autoridades enquanto ajudavam Valentim, os quatro foram presos junto com ele. Enquanto os quatro homens morreram decapitados na Via Cornélia – primeiro Mário e seus filhos, e Valentim um mês depois – Marta, que tinha ainda sido batizada, foi afogada num poço.

Todos eles resistiram a renegar a própria fé e prestar um culto de adoração ao imperador romano. Por essa razão foram martirizados. A esses dois motivos, no caso de Valentim, se acrescenta o fato de ter persistido no seu hábito de celebrar o matrimônio dos casais cristãos, o que era proibido pelas leis de Roma.

Os corpos dos mártires foram recolhidos por uma cristã devota, que lhes deu santa sepultura em um cemitério da sua família. Nesse local, até os dias de hoje, podem encontrar-se as ruínas de um antigo templo cristão. Por volta do ano 1590, foram feitas escavações no local e foram encontrados os restos mortais dos mártires, que foram levados para diversas igrejas da Itália e da Alemanha, para serem venerados como relíquias.

A devoção a São Mário e aos seus companheiros mártires se espalhou rapidamente durante o século III, o que foi favorecido também pela realização de um Concílio entre os anos 268 e 270, durante o governo do Imperador Cláudio, no qual houve uma sensível diminuição das perseguições aos cristãos.

A devoção ao santo permitiu que seu nome também se tornasse popular tanto na Europa como em outras terras, onde depois foi anunciado o Evangelho e mais pessoas se tornaram cristãs.

A história de São Mário nos mostra a importância da Fé vivida em família, do apoio que uns podem dar aos outros para manter a perseverança e a coerência evangélica.

Também nos ensina a complementaridade entre leigos e clérigos, necessária para que a missão evangelizadora da Igreja possa ser levada adiante.

Fonte: A12

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