Hoje é celebrada a memória de Santa Luísa de Marillac

Reprodução da Internet

Luísa nasceu em 12 de agosto de 1591, filha do nobre Luís de Marillac, senhor de Ferrières. Órfã de mãe muito cedo, seu pai se lhe proporcionou uma infância tranquila e boa formação em todos os ramos do saber.  

Aos três anos foi para o Convento Real de Poissy, em Paris onde recebeu uma educação refinada, quer no plano espiritual, quer no humanístico, mostrando-se piedosa e exemplar.

Porém, com treze anos, o pai morreu sem deixar posses, fazendo com que Luísa fosse tirada do Convento, pela tia Valença, que não dispôs custear mais sua formação. Ela desejava dedicar sua vida à Deus, para cuidar dos pobres e doentes, mas agora com a escassez financeira teria de esperar para atingir esse objetivo. Durante dois anos viveu numa casa simples de moças custeando-se com trabalhos feitos em domicílio, especialmente bordados.

Ela tentou ingressar no mosteiro das capuchinhas das Filhas da Paixão que acabavam de chegar em Paris, mas foi rejeitada pela saúde frágil. Depois disso os tios a coagiram a aceitar casamento com Antonio de Gràs, um secretário da rainha. Com ele teve um filho, Miguel Antonio e teve um matrimonio feliz.

Nas horas vagas cuidava dos deveres de piedade, mortificando-se com jejuns frequentes, visitando os pobres, os hospitais e os asilos confortando a todos com seu socorro. Até que o esposo foi acometido por grave e longa enfermidade e ela passou a se dedicar primeiro a ele sem abandonar os demais.

Nesse período teve dois grandes conselheiros espirituais: Francisco de Sales e Vicente de Paulo, podendo super os problemas que agitavam o seu cotidiano e a sua alma.

Ficou viúva aos trinta e quatro anos, em 1625, juntamente com a ida do filho para o seminário. Só então Luísa pôde dedicar-se totalmente aos pobres, doentes e velhos.

São Vicente de Paulo colocou-a à frente das Confrarias da Caridade onde ficou encarregada de visitá-las, reorganizá-las, e dinamiza-las.

Vicente e Luisa não descansam. Ampliam seu raio de ação. Outras muitas jovens se uniam a Luisa para atender a tantos necessitados. Em 1634 Luísa, com ajuda e orientação de Vicente de Paulo, fundou a Congregação das Damas da Caridade, inicialmente com três senhoras da sociedade, mas esse núcleo se tornaria depois uma Congregação de Irmãs.

Em 1642 Congregação das Irmãs Filhas da Caridade, a quem foram confiados os doentes, os enjeitados, os velhos, os mendigos, os soldados feridos e os condenados às prisões.

Luísa morreu em 15 de março de 1660. Foi beatificada em 1920, e canonizada pelo Papa Pio XI, em 1934. Suas relíquias repousam na Capela da Visitação da Casa Matriz das Irmãs da Caridade, em Paris, França. Santa Luísa de Marillac foi proclamada Padroeira das Obras Sociais e de todos os assistentes sociais, pelo Papa João XXIII, em 1960.

Com informações ACI digital e Pia Sociedade Filhas de São Paulo

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