Nascida em lar católico e tendo estudado por 12 anos em escolas católicas, Ana Cláudia Granja Scarabel Nogueira, ginecologista e obstetra, seguiu a profissão do pai – também médico – e testemunha os valores da fé no cotidiano.
“Atendo a todos, seja na rede pública, seja na saúde privada, sem julgamentos, mas acolhendo e, sempre que possível, indo além dos diagnósticos e tratamentos físicos e psíquicos. Oriento sobre princípios, valores, ética, moral e virtudes”, comenta.
Ana Cláudia se diz satisfeita em poder ser usada “como um instrumento de Deus para confortar as dores físicas e emocionais” das pessoas e, também, quando orienta as mulheres que atende e até seus colegas de trabalho a bem viverem o sacramento do Matrimônio; quando ajuda em nascimentos – “Sempre abençoo as crianças nos partos que faço e batizo os que nascem e estão prestes a perder a vida [algo permitido em situações extremas, conforme ensina o Catecismo da Igreja Católica 1284]”; e ao se colocar em favor dos nascituros, “evitando que tenham suas vidas impossibilitas por métodos anticoncepcionais, por estarem congelados em alguma palheta ou por outros caminhos que tanto entristecem a Deus e levam a pecado mortal”.
Ana Cláudia a todos recomenda a prática da caridade, a permanência na Igreja – ou a volta para os que estão afastados – e a busca “da grande graça que é a Comunhão”.
Os fiéis leigos são chamados de forma particular a restituir à criação todo o seu valor originário. Ao ordenar as coisas criadas para o verdadeiro bem do homem, com uma ação animada pela vida da graça, os fiéis leigos participam no exercício do poder com que Jesus Ressuscitado atrai a Si todas as coisas e as submete, com Ele mesmo, ao Pai, de forma que Deus seja tudo em todos (cf. 1 Cor 15,28; Jo 12,32).
(Exortação Christifideles laici 14 – São João Paulo II, 1988)