Projeto apoiado pela Caritas Arquidiocesana de São Paulo oferece cursos e rodas de conversa para inclusão social e geração de renda

O Projeto Integra, realizado no primeiro semestre de 2025 pelo Centro de Integração do Migrante (CIM) e apoiado pela Caritas Arquidiocesana de São Paulo, tem contribuído para a integração social e profissional de migrantes e pessoas em situação de refúgio na capital paulista, com foco especial em irmãos e irmãs vindos da Bolívia. A iniciativa, que inclui capacitação profissional, rodas de conversa e atividades culturais, atendeu diretamente 52 pessoas — sendo 46 mulheres e 6 homens — e impactou indiretamente mais de 200.
“O objetivo principal é oferecer meios de vida e geração de renda por meio da Economia Popular Solidária, além de promover o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários”, explica a assistente social Maria Cristina Morelli, que é assistente de projetos do CIM. O projeto tem a coordenação geral da Irmã Malgarete Scapinelli Conte, das Irmãs Missionárias Servas do Espírito Santo.

Entre as atividades oferecidas, destacam-se o curso de culinária, que reuniu 52 participantes, e aulas abertas de zumba, balé folclórico e ioga, que envolveram 35 pessoas. O projeto também promove rodas de conversa que abordam temas como gênero, direito, imigração e sentido de pertencimento na cidade, com assessoria especializada.
“O apoio da CASP foi fundamental para viabilizar a capacitação, a contratação das oficineiras, aquisição de insumos e a realização das discussões que ampliam a compreensão social dos participantes”, complementa Maria Cristina, que já foi coordenadora do Serviço de Acolhida e Orientação para Refugiados (SAOR) da CASP.
Segundo Maria Cristina, ao menos três alunas já estão empreendendo na área de confeitaria, produzindo bolos confeitados, doces e salgados para festas.
O Projeto Integra continua com novos parceiros e atividades previstas até novembro de 2025, ampliando o alcance e impacto na comunidade migrante da capital. “Investir em formação e integração é contribuir para uma cidade mais justa e fraterna, como nos ensina o Evangelho”, destaca Maria Cristina Morelli.