A Arquidiocese de São Paulo, por meio da Caritas Arquidiocesana de São Paulo (CASP), em parceria com o jornal O SÃO PAULO e a rádio 9 de Julho, lançou na sexta-feira, 26, a Campanha do Agasalho 2023, com o tema “O Frio Machuca. A Solidariedade Cura!”, e o lema “Estava nu, e me vestistes” (Mt 25,36).
A CASP está mobilizando todas as paróquias, comunidades e escolas para que se unam nessa ação em prol da população que vive nas ruas da cidade de São Paulo e, também, em favor daqueles que estão em condições indignas de moradia ou que estejam enfrentando dificuldades econômica e social.
“Vamos nos unir e assumir esta campanha que acontecerá enquanto o frio persistir”, conclama o Diácono Márcio José Ribeiro, Diretor da CASP.
O Diácono explica que, por causa da pandemia de COVID-19, não foi possível realizar a campanha nos últimos dois anos, devido ao alto risco de contágio pelo coronavírus. Agora, porém, os entes envolvidos retomam com esperança a iniciativa a fim de contribuir para minorar o impacto do frio em nossos irmãos e irmãs da cidade de São Paulo.
“Em meio a tantos sofrimentos, não podemos fechar nossos corações. O inverno é o momento de olhar mais atentamente para nossos irmãos sem agasalho, que sofrem com o frio nas ruas, em casas ou em instituições. Agindo assim, somos fiéis ao mandato do Evangelho”, salientou o Diretor da CASP.
Além de cada paróquia, haverá pontos centrais para a coleta de roupas, cobertores e demais itens apropriados para uso, que devem estar higienizados.
Olá, boa tarde, meu nome é Sohrab, um imigrante afegão que veio para o Brasil com visto humanitário como refugiado. Agora somos duas famílias, Sra. e meus filhos e Sr. Mohammad Tamim Zarifi com sua esposa e filhos. Devido à situação política e à queda do nosso país para o Talibã, fomos obrigados a deixar o país e viemos para o Brasil. Fomos pessoas atuantes no governo anterior e uma das lideranças da sociedade civil no Afeganistão que lutou para garantir a democracia, a liberdade individual e a liberdade de expressão para que nosso povo pudesse viver com estabilidade e total liberdade, desde a entrada no Brasil não recebemos nenhum governo apoio e serviços sociais não recebiam. A segurança é fornecida para nós, vivemos muitas dificuldades e temos filhos pequenos. Nossas famílias vivem sob o domínio e a tortura do grupo terrorista que governa nosso país. Devemos salvá-los e convidá-los para o Brasil para se sentirem confortáveis. Precisamos da sua ajuda e cooperação. Somos pessoas educadas, esperamos que você possa marcar um horário para conversarmos pessoalmente. Obrigado
Sohrab samim
Sorocaba sp