Diácono João Vasconcelos: ‘Mesmo com muitas dificuldades, resolvi dizer: eis-me aqui Senhor!’

João Vasconcelos Teotônio, 58 anos, recusou o primeiro convite, feito por um amigo que acabara de se tornar diácono, para que iniciasse um caminho de discernimento ao diaconato, mas tempos depois seu nome apareceu em uma lista de homens com perfil para serem diáconos feita na Paróquia Nossa Senhora do Carmo, Decanato São Matias da Região Santana, e ele, então, aceitou iniciar o itinerário formativo.

Foto: Arquivo pessoal

“No decorrer do processo na Escola Diaconal Arquidiocesana São José, na direção espiritual e no curso de Teologia, comecei a discernir que não era um desejo meu apenas, mas um chamado de Deus e de seu Filho Jesus Cristo para atuar na sua Igreja em prol do seu povo como ministro ordenado”, comentou.

João Vasconcelos contou ter tido apoio apenas da esposa, Izilda Morello Teotônio, com quem é casado há 38 anos, e da sogra, já que os demais familiares são evangélicos neopentecostais ou alheios à fé. “Assim, minha vida religiosa e como representante da Igreja Católica é bem desafiadora, mas é gratificante estar a serviço da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo”, assegurou. Ele ingressou na Escola Diaconal em 2017.

‘EIS-ME AQUI, SENHOR!’

Diácono João Vasconcelos (terceiro ajoelhado da esquerda para a direita) durante rito de ordenação
Luciney Martins/ O SÃO PAULO

João Vasconcelos destacou que sua caminhada pastoral começou tardiamente e que jamais pensou ter qualquer função de liderança e muito menos em ser ministro ordenado da Igreja, “porém, da forma que como eu fui indicado, da ajuda que tive durante o processo de formação teórica, prática e espiritual, os momentos de processos pastorais e comunitários nos quais sempre participei com muita alegria e paixão levaram-me a acreditar que foi um chamado de Deus. Assim sendo, mesmo com muitas dificuldades, resolvi dizer: eis-me aqui Senhor!”, ressaltou o homem que também é formado em Filosofia.

O Neodiácono, que escolheu como lema “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6), diz estar com muita disposição para servir “com felicidade e lealdade, com respeito às orientações arquidiocesanas, ao meu ministério, ao Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo e aos documentos da santa Igreja Católica Apostólica Romana; e com vontade de continuar aprendendo para partilhar com todo o povo de Deus e em prol da evangelização”.

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