Na série de reportagens que o site do jornal O SÃO PAULO tem publicado sobre os novos diáconos da Arquidiocese de São Paulo, ordenados pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano, em 13 de dezembro, hoje apresentamos o perfil do Neodiácono seminarista Leonardo de Oliveira Leopoldo.

Na infância, Leonardo estudou em um colégio mantido pelas Irmãs de São José de Chambéry. “Ao longo do dia, tínhamos momentos de oração comunitária na capela do colégio. Nesses momentos, sentia algo diferente em meu coração, não compreendia ainda o que era, mas hoje tenho clareza que era o Senhor cuidando de mim e me chamando para mais perto Dele”, recorda-se.
Com 15 anos de idade, Leonardo passou a se engajar nas pastorais da capela do colégio, a Comunidade São José do Tabor. Lá, atuou na liturgia, no grupo de rua, no Apostolado da Oração e entre os cerimoniários.
“O chamado de Deus foi se tornando mais forte, principalmente ao poder partilhar a Palavra de Deus e sentir o povo sedento e desejoso em ouvir palavras de conforto, de ser recordado da presença constante de Deus e meio aos sofrimentos e dificuldades. Ao sentir este chamado para o sacerdócio, conversei com o padre responsável pela comunidade, que me encaminhou para a Pastoral Vocacional e iniciei os encontros de discernimento vocacional”, rememora.
Leonardo, então já formado em Gestão de Recursos Humanos, ingressou no Seminário Propedêutico em 2018. No ano seguinte, no Seminário de Filosofia (etapa do Discipulado), e a partir de 2022, no Seminário de Teologia (etapa da Configuração).
“Em vários momentos da formação, ao aprofundar sobre a vida do presbítero, sobre a Igreja, sua história e, principalmente, junto às pastorais, o chamado de Deus foi se confirmando”, assegura o Diácono seminarista Leonardo, atualmente com 30 anos de idade.

Leonardo escolheu como lema diaconal uma passagem da segunda carta de São Paulo aos coríntios – “O amor de Cristo nos impele” (2 Cor 5,14) – que bem traduz a maneira como pretende viver o diaconato e, futuramente, o ministério sacerdotal.
“Desejo profundamente deixar ser impelido pelo amor de Cristo, para bem servi-Lo, anunciando a Palavra de Deus a tantos corações angustiados, sem esperança e que precisam ser recordados do grande amor de Cristo por cada um de nós, sendo fiel para, na prática da caridade, ajudar os irmãos e irmãs em suas necessidades mais diversas, promovendo a dignidade humana para que, assim, possamos todos juntos louvar e prestar um culto digno de louvor e adoração à Deus na liturgia”, conclui o Neodiácono.





