Entre os dias 6 e 8, os diáconos permanentes da Arquidiocese de São Paulo participaram do retiro anual no Centro de Convivência Mãe do Bom Conselho, da Congregação Agostinianas Missionárias, em Jundiaí (SP).
O retiro foi organizado pela comissão dos diáconos, sob a orientação do Cônego Celso Pedro da Silva, e formada pelos Diáconos Roberto Zanchetta, Marcel Martins, Pedro Ernesto, Luiz Angelo e Walmir Cardoso.
A orientação do retiro foi do Padre Edelcio Ottaviani, com o tema “A vocação cristã à luz da experiência de Maria, mãe do Salvador”. O propósito foi o de aprofundar uma reflexão espiritual e fraterna no ministério diaconal. Também se tratou sobre o papel de Maria como grande evangelizadora e exemplo para todos os cristãos.
Padre Edelcio recordou a aparição de Nossa Senhora de Guadalupe a São Juan Diego, em 1531, no México, na qual ela se apresentou como a “mãe do verdadeiro Deus”. A narrativa da aparição, o sinal das rosas e a imagem que milagrosamente ficou impressa no manto de Juan Diego serviram de base para as meditações.
O Sacerdote também explicou a origem do nome “Guadalupe”, que na língua asteca, Te Coantlaxoupeuh, significa “aquela que esmaga a serpente”. Com essa interpretação, Maria foi posicionada como a defensora do povo contra as idolatrias que exigiam sacrifícios humanos, e contra a violência dos colonizadores.
No segundo dia, as reflexões ficaram em torno da “figura evangelizadora de Maria”, inspiradas sobre o olhar do teólogo argentino Lucio Gera. Todos foram convidados a meditar sobre olhar de Maria como “aquela que acreditou”, foi a primeira a acolher a Boa-Nova e a se colocar a serviço. Com esse exemplo, os diáconos refletiram sobre como proclamar “Jesus o Salvador” em suas vidas e em suas comunidades, dialogando com os diferentes aspectos sociais da cidade de São Paulo.
O retiro culminou com a vigília e a celebração de Pentecostes, sendo um momento de renovação da fé e do ministério diaconal, fortalecendo os participantes para o serviço à Palavra, à Caridade e à Liturgia na Arquidiocese.
Por Diácono Ronaldo Contin Della Nina/ Colaboração especial para O SÃO PAULO
