Na terça-feira, 11 de fevereiro, é celebrado o Dia Mundial do Enfermo, destacado pelo Cardeal Scherer no programa Encontro com o Pastor na Rádio 9 de Julho
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Na Festa de Nossa Senhora de Lourdes, celebrada em 11 de fevereiro, também é comemorado o Dia Mundial do Enfermo, ocasião em que tradicionalmente o Papa Francisco escreve uma mensagem, este ano com o tema “‘A esperança não engana’ e fortalece-nos nas tribulações”, alusivo ao Jubileu 2025.
No programa Encontro com o Pastor, na rádio 9 de Julho, na terça-feira, 11, o Cardeal Scherer destacou a temática dos cuidados com a saúde e atenção às pessoas enfermas estejam elas em seus lares ou em unidades de saúde.
ATENÇÃO À PRÓPRIA SAÚDE
Dom Odilo recomendou a todos que zelem da própria saúde, especialmente por meio de hábitos saudáveis, como evitando o excesso de bebidas, o uso de drogas e comendo de modo equilibrado, além de buscar pelos serviços de acompanhamento médico.
“Graças a Deus, temos o acompanhamento público da saúde por meio SUS [Sistema Único de Saúde] no Brasil, um acompanhamento para todos os brasileiros e até mesmo para estrangeiros que se encontrem no Brasil. Não são muitos países que têm isso, assim temos de nos alegrar e agradecer, mas claro que o SUS precisa ser aprimorado sempre mais”, afirmou.
PROXIMIDADE COM OS ENFERMOS
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O Arcebispo pediu a todos que deem uma atenção cuidadosa aos doentes e enfermos: “Olhemos para os doentes, falemos com eles, cuidemos bem deles, estejamos ao seu lado, procuremos aliviar as suas dores, dificuldades. Procuremos confortá-los, tratá-los bem, muito fraternalmente, e, também, compartilhar dos seus sofrimentos, que, muitas vezes, são pesados: dor, limitação, incômodo e o desconforto que a doença vai causando, sobretudo quando a pessoa fica muito tempo sem poder sair da cama”.
“Que Deus abençoe a todos os enfermos e os acompanhe. Que preserve a nossa saúde de todos os males, e nos dê aquele cuidado atento, solícito, carinhoso que Jesus teve em relação a todos os doentes”, exortou.
AOS CUIDADORES E AOS AGENTES DA PASTORAL DA SAÚDE
O Arcebispo também fez memória de todos que se empenham para dar mais qualidade de vida às pessoas enfermas, como os médicos, enfermeiros, agentes sanitários e demais profissionais de saúde, como psicólogos, psiquiatras. Lembrou-se, também, daqueles que ajudam a preservar a saúde da alma, como os padres, o confessor, o diretor espiritual.
Por fim, Dom Odilo recordou que na Arquidiocese há o Vicariato Episcopal para a Pastoral da Saúde e dos Enfermos, cujo vigário é o Cônego João Mildner, agradeceu a todos que coordenam este organismo Arquidiocesano e os agentes da Pastoral Saúde bem como aos demais fiéis que nas comunidades se empenham para visitar os doentes e assegurar-lhes o sacramento da Comunhão, quando estão impossibilitados de ir à igreja. “Que Deus abençoe a todos e os conforte e que Nossa Senhora de Lourdes interceda por todos”.
MENSAGEM PELO 33º DIA MUNDIAL DO ENFERMO
Extraído da carta de São Paulo aos Romanos, o tema da mensagem do 33º Dia Mundial do Enfermo – “‘A esperança não engana’ e fortalece-nos nas tribulações”, é composto por “expressões reconfortantes, mas que podem levantar algumas questões, sobretudo em quem sofre”.
Francisco reflete “sobre a presença de Deus junto dos que sofrem, particularmente nos três aspectos que a caracterizam: o encontro, o dom e a partilha“.
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“Quando Jesus envia os setenta e dois discípulos em missão, exorta-os a dizer aos doentes: ‘O Reino de Deus já está próximo de vós’. Ou seja, pede-lhes que os ajudem a aproveitar a oportunidade de encontro com o Senhor, mesmo na doença, por muito que seja dolorosa e difícil de compreender”, escreve o Papa ao falar sobre a dimensão do encontro. “A doença torna-se, então, a oportunidade para um encontro que nos transforma, a descoberta de uma rocha firme na qual descobrimos que podemos ancorar-nos para enfrentar as tempestades da vida: uma experiência que, mesmo no sacrifício, nos torna mais fortes, porque mais conscientes de não estarmos sós”.
Ao falar sobre dom, o Pontífice recorda que em nenhuma outra ocasião, como no sofrimento, as pessoas se dão conta de que “toda a esperança vem do Senhor e que, assim sendo, é primeiramente um dom a ser acolhido e cultivado permanecendo ‘fiéis à fidelidade de Deus’”.
Por fim, Francisco recorda que os lugares onde se sofre “são frequentemente espaços de partilha, nos quais nos enriquecemos uns aos outros. Quantas vezes se aprende a esperar junto ao leito de um doente! Quantas vezes se aprende a crer ao lado de quem sofre! Quantas vezes descobrimos o amor inclinando-nos sobre quem tem necessidade! Ou seja, percebemos que todos juntos somos “anjos” de esperança, mensageiros de Deus, uns para os outros: enfermos, médicos, enfermeiros, familiares, amigos, sacerdotes, religiosos e religiosas. E isto, onde quer que estejamos: nas famílias, nos ambulatórios, nos postos de saúde, nos hospitais e nas clínicas”.
“Queridos doentes, queridos irmãos e irmãs que cuidam de quem sofre, neste Jubileu, mais do que nunca, vocês desempenham um papel especial. O caminhar juntos de vocês é um sinal para todos, ‘um hino à dignidade humana, um canto de esperança’, capaz de levar luz e calor onde é mais necessário”, escreve o Papa na conclusão da mensagem.
Neste Ano Jubilar, a Igreja celebrará o Dia Mundial do Enfermo na forma ordinária, no âmbito diocesano, em 11 de fevereiro. O Jubileu dos Enfermos e do Mundo da Saúde acontecerá nos dias 5 e 6 de abril, e o Jubileu das Pessoas com Deficiência, nos dias 28 e 29 de abril.
(Com informações de Vatican News)
É gratificante ler as msg de D Odilo e do Papa Francisco sentimos que estamos no caminho certo apesar de muitas contradições.Que Deus abençoe a tds.