Em carta, coordenadora da Pastoral da Pessoa com Deficiência fala dos desafios da inclusão

‘A atitude diante de uma pessoa com deficiência deve ser sempre de respeito às suas potencialidades’, ressalta Sandra Ramalhoso

Crédito:  klimkin/Pixabay 

Na celebração do Dia Nacional de Luta pelos Direitos das Pessoas com Deficiência, em 21 de setembro, Sandra Ramalhoso, coordenadora arquidiocesana da Pastoral da Pessoa com Deficiência, escreveu uma carta falando sobre a luta pela garantia por direitos dessa população.

Ela recorda que a Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, de 2006, é um dos instrumentos que fala dessas garantias, e que foi ratificado no Brasil por meio da Lei Brasileira de Inclusão, promulgada em 2015, mas “até hoje muito pouco foi implementado. Apesar de todos esses esforços não há essa garantia e temos, a todo momento, de lembrar a sociedade que somos humanos”, ressalta.

Sandra recorda ainda que a temática das pessoas com deficiência foi tratada na Campanha da Fraternidade de 2006, cujo lema era “Levanta-te e vem para o meio!”.

“Muito ainda há de ser conquistado. Temos o que comemorar? Sim, temos. Mas infelizmente, nestes últimos tempos tivemos de fazer várias campanhas para que a lei não fosse mudada e tivéssemos nossos direitos arrancados. Essa luta nos parece interminável. O capacitismo (preconceito para com as pessoas com deficiência) está disseminado na sociedade que ao nos enxergar não vê nossas potencialidades. Somos pessoas com deficiência enquanto a sociedade nos oferecer barreiras, sejam elas arquitetônicas, comunicacionais e principalmente atitudinais. A atitude diante de uma pessoa com deficiência deve ser sempre de respeito às suas potencialidades, nunca negando a oportunidade de Ser Humano”.

CLIQUE E LEIA A ÍNTEGRA DA CARTA

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