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Em missa, Aliança de Misericórdia rende graças a Deus por anos de trabalho na Favela do Moinho

Gabriela Guedes

No sábado, 27 de setembro, na Cape­la Nossa Senhora Aparecida, na Favela do Moinho, cujo trabalho pastoral é de responsabilidade da Aliança de Miseri­córdia, houve a missa de encerramento das atividades do Movimento no local, uma vez que todos os moradores daque­la comunidade estão sendo transferidos e a área dará lugar a um parque.

Presidida por Dom Rogério Augus­to das Neves e concelebrada pelo Pa­dre Evandro Torlai, Presidente da Aliança, a Eucaristia teve tom de des­pedida, mas também de esperança pelo novo tempo. Participaram dezenas de ex-moradores do Moinho, que já estão em suas novas casas, e missionários que ali atuaram por mais de 20 anos. Na oca­sião, duas participantes receberam a pri­meira Comunhão.

Na homilia, ao meditar sobre a espe­rança em dias melhores para os morado­res que agora terão suas casas com mais dignidade, o Bispo Auxiliar da Arquidio­cese na Região Sé lembrou que “ninguém espera aquilo que já possui. Por outro lado, quem não espera nada, nunca tem esperança, nunca arrisca… perde a chan­ce de melhorar. Existe o risco, mas existe a esperança. E nós, que somos pessoas de fé, nós nos agarramos à esperança. A es­perança vem da fé!”.

Padre Evandro lembrou que as famí­lias estão sendo transferidas para mo­radias mais dignas, “um lugar em que elas podem recomeçar uma nova fase da vida”. Ele meditou que, “com a missa, da­mos graças a Deus por tudo aquilo que foi feito e pedimos a bênção do Senhor para que essa nova etapa seja de muita graça na vida delas”.

A Aliança de Misericórdia também se despede do local, encerrando as ati­vidades da Fraternidade, da Capela e do Oratório São Domingos, que agora pas­sa a funcionar em novo endereço, ain­da próximo da Favela do Moinho

Por Robson Landim/Colaboração especial para Região Sé

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