A 6ª edição do evento organizado pela Comunidade Shalom teve a participação de milhares de jovens em São Paulo
Jovens de diferentes locais de São Paulo e de outras cidades do Brasil viveram um dia especial no domingo, 2, no Largo da Batata, em Pinheiros. Eles participaram da 6ª edição do Festival Halleluya em São Paulo, com momentos de evangelização, missa e adoração ao Santíssimo Sacramento. Também curtiram shows musicais e apresentações artísticas e puderam realizar gestos de solidariedade.
O evento, promovido pela Comunidade Católica Shalom, reuniu cerca de 10 mil pessoas, de acordo com os organizadores, e teve início às 10h, com a missa presidida pelo Padre Kássio Moura.
“Deus quer te restaurar, quer te curar e te salvar, porque te ama e te quer perto Dele”, ressaltou na homilia o Sacerdote, consagrado da Comunidade Shalom. Ele também motivou os jovens a serem luz do mundo e a agir de maneira missionária, a partir da Palavra de Deus e com o coração.
“Quando amamos, fazemos tudo aquilo que Deus quer de nós. Quando nos dedicamos a este amor de Deus, nada mais do que é passageiro nos interessa”, enfatizou.
UM ESPAÇO PARA PENSAR AS VOCAÇÕES
O Festival Halleluya contou com u espaço para aconselhamento e Confissões – do qual participaram 486 pessoas – além de um ambiente de escuta e discernimento e a Feira Vocacional, que destacou as diferentes vocações – sacerdotal, religiosa consagrada, matrimonial e laical.
“A nossa intenção aqui é mostrar ao jovem que, independentemente da sua vocação, ele é chamado à felicidade e deve viver bem a vocação, sempre com liberdade”, afirmou à reportagem o Padre João Henrique Novo do Prado, responsável pelo Centro Vocacional Arquidiocesano e Reitor do Seminário Propedêutico Nossa Senhora da Assunção.
Também as comunidades de vida puderam mostrar os trabalhos que realizam. Para Renata Barbosa, consagrada da Comunidade Shalom, ter o espaço das vocações no Festival foi um diferencial para atrair os jovens à vida de fé. “Foi uma oportunidade de chamar as outras comunidades e trazer os outros irmãos para bebermos da mesma fonte que é Jesus. Foi muito lindo!”.
No evento também foi montado o Espaço da Misericórdia, ambiente que atraiu muitos participantes, como Jéssica Sebastião da Silva, 33, presente ao Festival Halleluya pela primeira vez, a convite de uma amiga. Ela contou que este local e as Confissões a cativaram e a fazem querer voltar no próximo ano. Também relatou, com alegria, o fato de ter conseguido trazer para o evento um casal de amigos com os quais trabalha e que estava distante da vida da Igreja.
ATRAÇÕES MUSICAIS
O dia de atividades também foi marcado por shows de artistas e bandas católicas, entre os quais Juninho Cassimiro, Adriana Arydes, Banda Adoração e Vida, Dj Roony e Missionário Shalom.
Em entrevista ao O SÃO PAULO, a cantora e compositora Adriana Arydes recordou ter participado da 1ª edição do Festival Halleluya, e comemorou o fato de o evento católico ter virado “uma potência em evangelização, cura e libertação”.
“Graças a Deus, o Halleluya só cresceu e hoje é uma referência de festival dentro e fora do Brasil. Quando algo é de Deus, a gente percebe nitidamente e vê os frutos disso”, comentou. “Estamos investindo para que a nossa evangelização seja tão atraente quanto o mundo é atraente para o jovem. E nós temos uma coisa especial: a presença de Deus e o Espírito Santo nos conduzindo”, destacou.
EXPRESSÕES ARTÍSTICAS E FÉ
O Festival teve ainda um espaço dedicado às atividades artísticas e às artes urbanas da contemporaneidade, o chamado Beco do Rolê, no qual houve batalhas de rima, performance de bailarinos de Urban Dance, DJs e a apresentação do corpo de baile do Ministério de Dança Shalom.
Breno Alves Dias, missionário da Comunidade Shalom em São Paulo, comentou que o Halleluya é um festival de evangelização, oração e de chamado ao exercício da fé católica por parte da juventude: “Para nós, o mais importante é que a pessoa tenha uma experiência pessoal com Jesus Cristo e se estenda por uma vida inteira. Se o jovem vier de coração aberto, Deus é capaz de tudo”.
AÇÃO SOLIDÁRIA
Em parceria com a Missão Belém, o Shalom Amigo dos Pobres motivou que os participantes levassem ao Festival alimentos não perecíveis e itens de higiene pessoal a serem doados às famílias que sofrem as consequências das fortes chuvas que afetaram o Rio Grande do Sul nos meses de abril e maio.
Lucas Bertema Maciel, 26, natural de Novo Hamburgo (RS), é seminarista na Arquidiocese de São Paulo e esteve no Halleluya pela primeira vez. “Precisamos rezar pela população do Rio Grande do Sul, estamos juntos com eles em nossas orações”, comentou, destacando que guardará na memória tudo o que vivenciou no Festival e a certeza de que é preciso “conduzir a juventude da nossa Igreja a perseverar na caminhada da fé”.
COM O APOIO DO CARDEAL SCHERER
Na noite anterior ao evento, no sábado, 1º, o Cardeal Odilo Pedro Scherer presidiu missa na Paróquia Nossa Senhora do Monte Serrate, no Largo da Batata, com a participação dos organizadores do Festival.
Na homilia, o Arcebispo Metropolitano de São Paulo rezou a Deus para o bom êxito do evento e para que desse aos organizadores palavras de sabedoria para chegar ao coração dos jovens. Após a missa, houve procissão com Jesus eucarístico no Largo da Batata.