Na sexta-feira, dia 1º, na Cúria Metropolitana, os diáconos da Arquidiocese de São Paulo que serão ordenados sacerdotes no sábado, 9, e os seminaristas e religiosos Agostinianos que serão ordenados diáconos, no dia 16, fizeram a profissão de fé e o juramento de fidelidade diante do Arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer.
Antes do rito sacramental de ordenação presbiteral, o candidato deve realizar esses atos, conforme preveem o Código de Direito Canônico e o Dicastério para a Doutrina da Fé, diante do Bispo diocesano ou seu delegado, e deve assiná-los à mão.
Na profissão de fé, além da fórmula do Credo Niceno-Constantinopolitano, os candidatos manifestam que, com firme fé, creem que na Palavra de Deus, escrita ou transmitida, “se contém o que é proposto pela Igreja, quer em solene definição, quer pelo Magistério ordinário e universal”. Os futuros ministros acolhem e guardam todas e cada uma das afirmações que são propostas definitivamente pela mesma Igreja, a respeito da doutrina sobre a fé e os costumes. “Enfim, presto minha adesão, com religioso acatamento da vontade e inteligência, às doutrinas enunciadas, quer pelo Romano Pontífice, quer pelo Colégio dos Bispos, ao exercer o Magistério autêntico, ainda que não sejam proclamadas por ato definitivo”, concluem.
COMUNHÃO
Ao assumir o ministério ordenado, os candidatos prometem se conservar sempre em comunhão com a Igreja Católica, quer em palavras por eles proferidas, quer em seu procedimento. “Ao desempenhar os ofícios, que em nome da Igreja me forem conferidos, guardarei integralmente o depósito da fé, que, com fidelidade, transmitirei e explicarei. Quaisquer doutrinas, portanto, contrárias a este depósito, serão por mim evitadas”, continua o juramento.
“Com obediência cristã, seguirei o que declaram os sagrados pastores, como autênticos doutores e mestres da fé ou o que estabelecem como orientadores da Igreja, e prestarei fielmente ajuda ao Bispo diocesano, a fim de que a ação apostólica, a ser exercida em nome e por mandato da Igreja, se realize em comunhão com a mesma Igreja”, concluem os candidatos, pedindo a ajuda de Deus enquanto tocam o livro dos evangelhos.
A profissão de fé e o juramento de fidelidade são renovados todas as vezes que um clérigo assume um novo encargo ou ofício eclesiástico, como manifestação pública da adesão à fé católica e à comunhão eclesial.