Metroviários e governo paulista entram em acordo para o fim da greve do Metrô

Em assembleia realizada na manhã da sexta-feira, 23, no Sindicato dos Metroviários de São Paulo, os trabalhadores aceitaram a proposta do governo paulista e decidiram pelo fim da greve.

Foto: Metrô/Arquivo

O anúncio foi feito às 9h40. A perspectiva é que até o fim da manhã as composições do Metrô voltem a circular normalmente nas estações das linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha e 15-Prata. As três primeiras tiveram momentos de operação parcial desde o começo da greve, na madrugada da quinta-feira. Já a 15-Prata permaneceu completamente fechada.

Uma das questões centrais para o deflagar da greve era o pagamento do abono salarial aos trabalhadores, referentes aos anos de 2020, 2021 e 2022.

Numa audiência realizada no Tribunal do Trabalho, na quinta-feira, a proposta era que a cada um deste anos o abono pago a cada trabalhador fosse de R$ 2.500, totalizando, R$ 7.500.

O governo de São Paulo não aceitou e fez uma contraproposta, no valor de R$ 2.000 ao todo, a ser pago em março, que acabou sendo aceita pelos metroviários na assembleia da manhã da sexta-feira, ainda que com críticas ao valor ser bem menor que o pedido pela categoria. Houve o entendimento que melhor seria o aceite da proposta a prolongar a greve pelo final de semana.

O governo paulista se comprometeu a não descontar os dias de greve e afirmou que não haverá punições aos grevistas.  

(Com informações do Governo de São Paulo e Sindicato dos Metroviários)

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