Ordenados diáconos para ‘estar a serviço, como Jesus ensinou’

No sábado, 14, o Cardeal Odilo Pedro Scherer ordenou 13 diáconos para a Igreja, em missa na Catedral da Sé

Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano, com os 13 neodiáconos por ele ordenados, no dia 14
Fotos: Luciney Martins/O SÃO PAULO

Servidores do altar, da Palavra e da caridade. Assim será a missão de vida de quatro seminaristas, dois frades agostinianos e sete leigos que pela imposição das mãos do Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, foram ordenados diáconos na tarde do sábado, 14, em missa que lotou a Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Assunção. 

Receberam o primeiro grau do sacramento da Ordem os seminaristas Dêvisson Luan Oliveira Dias, Donato Sousa da Silva e Vitor Fernandes Battisti Petris – do Seminário Imaculada Conceição da Arquidiocese de São Paulo; e Denis Oliveira Alves, do Seminário Missionário Arquidiocesano Internacional Redemptoris Mater São Paulo Apóstolo, além dos frades André Fernandes Oliveira, OSA, 36, e Rafael Pereira de Souza, OSA, 38, da Ordem de Santo Agostinho, ambos adotando como lema diaconal “O maior dentre vós será vosso servo” (Mt 23,11). 

Já os ordenados como diáconos permanentes foram os leigos Alessandro de Oliveira Pedro, Carlos Eduardo Moraes, Glauco Gardeano, João Vasconcelos Teotônio, Josenildo Alves da Silva, Marcelo Tavares do Rego e Paulo Roberto dos Santos Ferreira, homens entre 35 e 65 anos, casados há pelos cinco anos e que fizeram um itinerário formativo para o diaconato permanente na Escola Diaconal Arquidiocesana São José. 

Servir em três dimensões

Na homilia, Dom Odilo ressaltou todo o esforço feito pela Igreja para a formação dos ministros ordenados e agradeceu aos 13 candidatos por perseverarem na fé e nos estudos para receber este ministério.

Dom Odilo explicou que diaconato é o primeiro grau do ministério da Ordem e os que o recebem não ficam “um degrau acima” dos demais fiéis, mas devem ainda mais “estar a serviço, como Jesus ensinou”, em três dimensões de maneira especial: o serviço da Palavra, “que precisa ser constantemente anunciada e acolhida”; o serviço da santificação, “quem é ordenado serve aos sagrados mistérios, a começar pela Eucaristia, e deve ajudar o povo de Deus a caminhar na santidade”; e o serviço caridade, “na caridade pastoral e, ao mesmo tempo, ajudando o povo de Deus a realizar a caridade pessoal, comunitária, social e institucionalmente. Se não praticamos a caridade, a nossa fé é vazia”.

Com a força do Espírito Santo e no meio do povo

Dom Odilo também explicou que na imposição das mãos, ato central do rito de ordenação, é invocado o Espírito Santo, pois “é Ele que torna eficaz o nosso serviço em favor do povo de Deus”; e que a entrega da Sagrada Escritura – também parte do rito de ordenação – indica a missão do diácono de anunciar a Palavra de Deus e testemunhá-la com a própria vida. 

O Arcebispo também lembrou-lhes que mesmo se tornando participes da ordem sacerdotal, os novos diáconos continuam a ser parte do povo e devem ajudar a todos “com os dons de Deus e com o testemunho da fé, da esperança e da caridade”. Recomendou-lhes, ainda, que façam de seu ministério “um caminho de santificação, de constante crescimento, até chegar à maturidade de Cristo, para imitar Jesus da maneira mais perfeita possível”. 

Detalhes do rito de ordenação

O rito de ordenação começou após a proclamação do Evangelho, com a apresentação dos candidatos ao diaconato.

Depois da homilia, houve o propósito dos eleitos, quando cada um deles se comprometeu com as exigências deste ministério: ser consagrado ao serviço da Igreja; desempenhar, com humildade e amor, o ministério diaconal como colaborador da ordem sacerdotal; guardar o mistério da fé e proclamá-la por palavras e atos; guardar para sempre o celibato (o que não se aplica aos diáconos permanentes); perseverar e progredir no espírito de oração; e imitar sempre o exemplo de Cristo.

Depois, cada um ajoelhou-se diante do Arcebispo e prometeu-lhe respeito e obediência, bem como a seus sucessores (à exceção dos frades agostinianos candidatos ao diaconato que prometeram obediência a seu bispo diocesano e superior provincial).

Houve ainda a Ladainha de Todos os Santos, entoada com os candidatos prostrados em frente ao presbitério, antes de se passar ao momento central: a imposição das mãos do Arcebispo sobre a cabeça de cada um dos eleitos, seguida da prece de ordenação.

“Enviai sobre eles, Senhor, nós vos pedimos, o Espírito Santo que os fortaleça com os sete dons de vossa graça, a fim de que exerçam com fidelidade o seu ministério. Resplandeçam neles as virtudes evangélicas: o amor sincero, a solicitude para com os enfermos e os pobres, a autoridade discreta, a simplicidade de coração e uma vida segundo o Espírito. Brilhem em suas condutas os vossos mandamentos, para que o exemplo de suas vidas despertem a imitação de vosso povo e, guiando-se por uma consciência reta, permaneçam firmes e estáveis no Cristo. Assim, imitando na terra vosso Filho, que não veio para ser servido, mas para servir, possam reinar com Ele no céu”, lê-se em um dos trechos da prece. 

Em seguida, estando de frente à assembleia de fiéis, cada um dos novos diáconos foi revestido com a estola e a dalmática. De volta ao presbitério, o Arcebispo entregou-lhes o livro dos Evangelhos e na conclusão do rito, eles receberam o abraço da paz do Arcebispo, dos bispos auxiliares e dos padres concelebrantes. 

‘Continuemos a rezar pelas vocações’

Na parte conclusiva da missa, os neodiáconos Donato e Carlos Eduardo agradeceram, em nome dos demais, a Deus, a Maria Santíssima, ao Arcebispo Metropolitano, bem como aos reitores, padres formadores, professores e familiares pelo ministério que a Igreja lhes confere. Já o Frei Maurício Manosso Rocha, Provincial da Ordem de Santo Agostinho, agradeceu a Dom Odilo por ter ordenado os dois frades agostinianos.

Na sequência, foram lidos os decretos de uso de ordens para o exercício do ministério diaconal em toda a Arquidiocese tanto para os diáconos seminaristas – que farão o ano de estágio pastoral com vistas à futura ordenação sacerdotal – quanto para os diáconos permanentes – os quais também foram provisionados para atuação nas regiões episcopais Santana (Diáconos Marcelo, Paulo Roberto e João Vasconcelos), Brasilândia (Diáconos Alessandro e Josenildo), Belém (Diácono Carlos Eduardo) e Lapa (Diácono Glauco). Em fevereiro de 2025, o candidato Luís Roberto Zaratin Soares será ordenado no Vaticano pelo Papa Francisco e, então, passará a exercer o diaconato na Região Sé.  

“Continuemos a acreditar nos dons de Deus que não falham e façamos a nossa parte. São João Paulo II dizia que a vocação é um dom de Deus providente a uma comunidade orante. Se nós oramos, pedimos, o dom de Deus vem. Continuemos, portanto, a rezar pelas vocações”, pediu Dom Odilo antes da bênção final. 

DIÁCONOS SEMINARISTAS

Vitor Fernandes Battisti Petris, 25 anos

‘Fazei tudo o que Ele vos disser’ (Jo 2,5)

Seu despertar vocacional ocorreu ainda na infância ao observar um sacerdote. Paroquiano da Paróquia Santo Inácio de Loyola, da Diocese de Campo Limpo, e depois da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, no Ipiranga, Vitor iniciou o discernimento vocacional aos 17 anos e ingressou no Seminário Propedêutico em 2017, com o apoio dos pais e familiares: “Eles nunca deixaram de me dar bons exemplos e de me ensinar os caminhos de Deus. Sempre me apoiaram e rezaram por mim”. 

Vitor assegura que os anos de formação “foram preciosos para lapidar a vocação na qual Deus me chamou!”; ressalta que Maria “nunca me deixou desamparado e sempre me ajudou a entender e buscar fazer ‘tudo o que Jesus dissesse’”, e que, gradualmente, viu crescer “o desejo de entregar a vida por amor a Deus e ao seu Reino”. 

Donato Sousa da Silva, 28 anos

‘Permanecei no meu amor’ (Jo 15,9)

Donato também é vocacionado da Paróquia Santo Inácio de Loyola, da Diocese de Campo Limpo, e da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, no Ipiranga. Ele teve a certeza do chamado no Dia do Bom Pastor, em 2015, quando um sacerdote disse aos fiéis: “Deus chama você, Ele bate à porta do seu coração”. 

“Essas palavras me interpelaram e já não podia mais negar meu chamado e a vontade de Deus para a minha vida, minha história”. Ele participou de encontros vocacionais em 2016 e ingressou no Seminário em 2017.

“Fidelidade, perseverança e caridade foram o que me fizeram caminhar durante estes nove anos”, diz, recordando-se ainda das formações, direção espiritual, acompanhamentos e vivências em paróquias e pastorais. Como os demais diáconos seminaristas, ele é graduado em Filosofia e Teologia. 

Dêvisson Luan Oliveira Dias, 34 anos

Vosso amor vale mais que a vida’ (Sl 63,4)

Natural de Vitória da Conquista (BA), desde a infância ele vivenciou momentos de fé com seus familiares e na juventude atuou em pastorais. Após já ter trabalhado e estudado – é graduado em Ciências Biológicas – consolidou “o desejo de discernir a graça do chamado vocacional. Foi uma luta desigual na qual o Senhor me venceu!”. 

Na Arquidiocese de São Paulo, Dêvisson frequentou a Paróquia Santo Alberto Magno, na Região Lapa. Ele ingressou no seminário em 2017 e ressalta que nas vivências em paróquias e junto às Pastorais do Menor, Carcerária, da Saúde e da Missão Belém teve contato com “o grande mistério da Encarnação, que é o Amor forte de Deus por cada criança, adolescente, homem e mulher que encontrei. Assim, cuidar do coração humano, frágil, mas capaz de Deus, é o grande dom que o Senhor me chama a viver”.

Denis Oliveira Alves, 39 anos

‘Essa é a minha alegria e ela é completa! É necessário que Ele cresça e eu diminua’ (Jo 3,29-30)

“Minha vocação, surgiu em meio a uma vida sem sentido. Encontrava-me formado, trabalhava, porém, estava mergulhado nas minhas vontades e apetites, cheio de medos e de incertezas, mendigando o amor e o afeto dos meus pais e de todos”, recorda Denis.

Na Vigília de Pentecostes em 2013, em uma comunidade do Caminho Neocatecumenal, ele ouviu o chamado do Senhor. Em 2015, o jovem paroquiano da Paróquia São Miguel Arcanjo, de Brasília (DF), chegou ao Seminário Missionário Redemptoris Mater da Arquidiocese de São Paulo. 

“Parafraseando Dostoiewski, o qual diz ‘a beleza salvará o mundo’, vejo que essa beleza que salva o mundo é Cristo, é a beleza da Boa Nova, que me foi anunciada, de que Deus me ama tal como sou”, diz o Diácono, também formado em Artes Plásticas e técnico em Contabilidade. 

DIÁCONOS PERMANENTES

Alessandro de Oliveira Pedro, 42 anos

‘Eu estou entre vós como aquele que serve’ (Lc 22,27)

Ele sentiu o chamado ao diaconato em 2015, durante uma Lectio Divina. Tempos depois, falou a respeito com o Pároco à época da Paróquia Nossa Senhora Mãe e Rainha, Decanato São Barnabé da Região Brasilândia, e ingressou na Escola Diaconal em 2017, tendo amplo apoio de seus pais e da esposa, Maria de Fatima da Silva Pedro, casados há 19 anos. 

“Ao longo desses sete anos de caminhada, Deus tem me mostrado, com clareza e amor, que o diaconato é a vocação a qual Ele reservou para mim. Cada experiência, cada desafio e cada momento de graça foram como sinais luminosos”, assegura o homem formado em Administração de Empresas e em Teologia. 

“Carrego em mim um desejo ardente de servir os mais necessitados, levando o consolo e a esperança da fé a todos que precisam, sobretudo na figura dos enfermos e daqueles que se sentem esquecidos”, afirma. 

Carlos Eduardo Moraes, 55 anos

‘Cada um de vós ponha à disposição dos outros o dom que recebeu’ (1Pd 4,10)

Nascido em família católica, ele passou a ter mais constância na Igreja após ajudar a esposa, Adriana Silva Saula de Moraes, com quem é casado há 36 anos – tendo três filhos e três netos – em um encontro de jovens da Paróquia São Carlos Borromeu, Decanato Santa Maria e São José da Região Belém. Depois, conheceu o Encontro de Casais com Cristo (ECC) e sentiu-se abraçado cada vez mais por Jesus.

“O desejo de retribuir esse Amor infinito transformou-se em um querer servir ao próximo por meio dos talentos que recebi. Sendo assim, o chamado para o diaconato permanente foi consequência de uma jornada”, afirma.

Graduado em Tecnologia Elétrica, Teologia e pós-graduado em Gestão de Negócios, Carlos Eduardo ingressou na Escola Diaconal em 2018 e diz que a vocação se fortaleceu por meio das ações pastorais às pessoas em situação de rua e enfermos, nas celebrações de exéquias e formações litúrgicas. Como Diácono, ele deseja se dedicar “ao anúncio do Evangelho de Jesus Cristo em todas as suas formas, na Palavra, na liturgia e na caridade”, mas sem deixar de lado sua família, “vocação primeira ao chamado de Deus”. 

Glauco Gardeano, 52 anos

‘Basta-te minha graça, porque é na fraqueza que se revela a minha força’ (2 Cor 12,9)

Ele sempre desejou servir à Igreja, sobretudo os mais necessitados, e essa vontade se tornou ainda maior após se casar com Ana Lúcia Teles Gardeano, há 21 anos, com quem tem dois filhos. 

“Deus foi me moldando e fortalecendo na fé, e, por incentivo de minha esposa e filhos, fui chamado e enviado ao ministério do diaconato permanente”, comenta. Ele ingressou na Escola Diaconal em 2017, após longa trajetória pastoral na Paróquia Cristo Rei, Decanato São Lucas da Região Belém, e em iniciativas como o projeto TAU, uma ação pastoral em prol das pessoas em situação de rua. 

Formado em Administração de Empresas e Teologia, Glauco ressalta que o serviço diaconal “vai além de uma ação pontual e se torna uma maneira de viver em constante disponibilidade para o outro, imitando a humildade e o amor de Cristo”.

Paulo Roberto dos Santos Ferreira, 46 anos

“Anunciar o Evangelho não é título de glória para mim; é, antes, uma necessidade que se me impõe. Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho!’(1 Cor 9,16)

A participação em encontros vocacionais feitos por Dom Joel Catapan nos anos 1990, uma reportagem do O SÃO PAULO sobre o único diácono permanente à época, Aury Brunetti – e, anos depois, os diálogos com um primo diácono, com as Irmãs Missionárias da Imaculada Rainha da Paz e com padres Oblatos de São José da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, Decanato São Tiago de Zebedeu da Região Santana, fizeram com que Paulo Roberto chegasse à Escola Diaconal em 2017, com o apoio de sua esposa, Renata Rodrigues Barbosa Ferreira, com quem é casado há 19 anos e tem dois filhos. 

Teólogo, ele diz que ao longo do processo formativo viu aumentar sua proximidade com Deus “por meio da oração, da escuta da Palavra e da participação ativa na vida da Igreja”, e que agora ordenado irá “levar a Palavra de Deus, consolar os aflitos e caminhar junto com a comunidade, contribuindo para a catequese e fortalecendo as pastorais e movimentos paroquiais”. 

João Vasconcelos Teotônio, 58 anos

‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6)

Ele recusou o primeiro convite ao discernimento vocacional para o diaconato, mas tempos depois seu nome apareceu em uma lista de homens com perfil para serem diáconos feita na Paróquia Nossa Senhora do Carmo, Decanato São Matias da Região Santana, e ele, então, aceitou iniciar o itinerário formativo.

“No decorrer do processo na Escola Diaconal [a partir de 2017], da direção espiritual e do curso de Teologia, discerni que não era um desejo meu apenas, mas um chamado de Deus e de seu Filho, Jesus Cristo, para atuar na sua Igreja em prol do seu povo como ministro ordenado”, comenta.

João Vasconcelos conta ter tido apoio apenas da esposa, Izilda Morello Teotônio, com quem é casado há 38 anos, e da sogra, já que os demais familiares são evangélicos ou alheios à fé. “Mesmo com muitas dificuldades, resolvi dizer: ‘Eis-me aqui, Senhor!’”.

Também graduado em Filosofia, ele diz que exercerá o ministério diaconal com fidelidade e lealdade à Igreja, agindo em prol da evangelização. 

Josenildo Alves da Silva, 50 anos

‘Disse, então, Maria: ‘Eu sou a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra’ (Lc 1,38)

Ele não tem dúvidas: o chamado de Deus para ser ministro ordenado da Igreja “veio desde o ventre de minha mãe e foi se concretizando a partir da vida em comunhão com a Igreja”. 

Josenildo afirma que neste caminho de fé, perseverança e amor às coisas de Deus, vivenciado especialmente na Paróquia Santíssima Trindade, Decanato São Barnabé da Região Brasilândia, sempre contou com um alicerce: sua família, que o apoiou na decisão de ingressar na Escola Diaconal em 2014. 

“Durantes estes anos de estudos, o que foi me dando a certeza que ser diácono é uma vocação que Deus me concedeu foi o apoio da minha esposa e dos nossos dois filhos, além de outros sinais da providência de Deus e de Maria Santíssima”, comenta Josenildo, casado há 28 anos com Lécia Rubia Alves de Oliveira. 

Marcelo Tavares do Rego, 55 anos

‘Eu vim para servir’ (Mc 10,45)

“Todos nós recebemos dons de Deus. Cabe a cada um identificá-los e colocá-los a serviço do nosso próximo”, diz Marcelo Tavares, paroquiano da Paróquia Imaculada Conceição, Decanato São Tiago de Alfeu da Região Sé, que foi convidado a conhecer a Escola Diaconal pelo Diácono Antônio de Freitas – já falecido –, nela ingressou em 2013 e gradualmente foi discernindo a vocação “com muita oração e direção espiritual, até a decisão final de seguir em frente nesta linda missão”, sempre tendo o apoio da esposa, Andrea, com quem é casado há 35 anos, tendo três filhos. 

Formado em Administração de Empresas, Filosofia e Teologia, ele considera que um dos maiores desafios da sociedade atual é lidar com as questões de saúde mental e a isso ele tem se dedicado na Pastoral da Saúde e pretende continuar a fazê-lo como diácono.

(Colaborou: Diácono Ronaldo Contin Della Nina)

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