Orquestra Filarmônica Sinos Azuis fará interpretação da Coroação de Mozart no domingo de Páscoa

Apresentação será às 11h, do dia 31, na Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Santa Ifigênia

por Eduardo Blasques Martine

Johannes Chrysostomus Wolfgangus Theophilus Mozart

A Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Santa Ifigênia, Decanato São João Evangelista, em parceria com a Orquestra Filarmônica Sinos Azuis, fará uma interpretação da Coroação de Mozart durante a missa das 11h no Domingo de Páscoa, 31.

A Orquestra Filarmônica Sinos Azuis, formada por amigos aficionados por música clássica, merece todos os louvores pelo esforço e boa vontade com que, por amor às belas artes e de forma gratuita, ensaiam e apresentam peças de música erudita em diversas regiões de São Paulo.

O objetivo da referida orquestra é tornar acessível ao grande público verdadeiros tesouros da civilização ocidental como: Beethoven, Vivaldi, Bach e last not least, Mozart.

Johannes Chrysostomus Wolfgangus Theophilus Mozart, ou apenas Mozart, foi um compositor austríaco que graças ao incentivo de seu pai, Leopold Mozart, começou a estudar piano com apenas 3 anos de idade e violino aos 4, e pouco tempo depois, já com 6 anos, viajava toda a Europa conquistando a admiração de todos por onde passava, desde soberanos a cortesãos e súditos.

A Missa de Coroação, ou Krönungsmesse em alemão, composta por Mozart, o gênio precoce, em 1779, recebeu esse nome por ter sido a missa preferida da corte austríaca, possivelmente tendo sido executada nas coroações de Leopoldo II (1780) e Francisco I (1792). Além de ter sido interpretada em diversas coroações imperiais e reais, o que já estaria de bom tamanho para atestar seu caráter sublime e excelso, os ouvidos mais apurados podem notar referências à composição no adágio da Sinfonia nº 98 e na Harmoniemesse de Joseph Haydn.

Em tempos em que a beleza, um princípio tão elementar, é relativizada, quando não zombada e subestimada como se fosse uma frivolidade, um capricho burguês que deve ser substituído o quanto antes pelo utilitarismo, gerando dessa forma, a inversão de valores com que coisas e pessoas são tratadas nos tempos atuais; cabe à Igreja, por meio de seus clérigos e leigos, oferecer ao povo uma oportunidade de voltar a ver na beleza uma forma de se aproximar cada vez mais de Deus.

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