Esta edição do Caderno Laudato si’ – por uma ecologia integral apresenta três iniciativas que têm fomentado a educação ambiental: em uma escola pública de ensino fundamental, crianças de 8 a 12 anos aprendem sobre sustentabilidade por meio do plantio e manutenção de miniflorestas; em outra de ensino técnico, alguns trabalhos de conclusão de curso alinham o uso da tecnologia para a despoluição do meio ambiente; e em um bairro da capital paulista, a comunidade local é chamada a participar de um programa permanente, no qual uma das ações é um projeto de compostagem comunitária em uma praça.
Iniciativas como estas remetem a dois apontamentos do Papa Francisco na já referida encíclica: a de que a preocupação ambiental não deve se limitar a atitudes pontuais e reativas – “a cultura ecológica não se pode reduzir a uma série de respostas urgentes e parciais para os problemas que vão surgindo à volta da degradação ambiental, do esgotamento das reservas naturais e da poluição” (LS 111); – e de que é urgente uma nova mentalidade educativa sobre a relação do ser humano com o meio ambiente – “Se se quer conseguir mudanças profundas, é preciso ter presente que os modelos de pensamento influem realmente nos comportamentos. A educação será ineficaz e os seus esforços estéreis, se não se preocupar também por difundir um novo modelo relativo ao ser humano, à vida, à sociedade e à relação com a natureza” (LS 215).