Região Santana comunica o falecimento do Padre Zito aos 77 anos

Na manhã da quarta-feira, 28, a Região Santana informou o falecimento do Padre José Avari Campos, mais conhecido como Padre Zito, aos 77 anos de idade.

Padre Zito em missa na Paróquia Santíssima Trindade na Região Santana (foto: Arquivo paroquial)

Nascido em 2 de julho de 1947 e ordenado sacerdote em 3 de maio de 1994, Padre Zito dedicou seus mais de 30 anos de sacerdócio na Região Santana.

O velório acontecerá a partir das 18h, na Basílica Menor de Sant’Ana (nas imediações da estação Santana do Metrô), com a missa exequial às 20h, presidida pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo.

O sepultamento está marcado para a quinta-feira, 29, com o cortejo fúnebre partindo da igreja às 8h até ao Cemitério do Santíssimo Sacramento, no Sumaré.

‘SER PADRE É ACOMPANHAR, SERVIR A COMUNIDADE’

Padre Zito, à esquerda de Dom Jorge Pierozan, concelebra missa

Nascido no bairro de Santana, José Avari Campos, estudou nos colégios Marillac e São Bento e serviu nas paróquias e comunidades da Região durante os 22 anos de sacerdócio, até que em setembro de 2020, passou a viver na Casa São Paulo, que acolhe padres idosos na Arquidiocese.  

Na ocasião de sua missa de despedida e ação de graça na Paróquia Santíssima Trindade, onde atuava, ele conversou com a Pascom da Região Santana sobre sua trajetória de eclesial.

Ele se sentiu chamado ao sacerdócio durante o Primeiro Encontro de Jovens da Região Norte de São Paulo, quando tinha 25 anos de idade. No entanto, só viria a ser ordenado aos 51.

O Sacerdote começou a atuar pastoralmente ainda como seminarista na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, do Parque Edu Chaves. Depois, esteve nas Paróquias Santa Inês, Nossa Senhora Aparecida e São Matias, onde ficou 12 anos como Pároco; Paróquia Nossa Senhora dos Prazeres; foi Capelão da Capela Santa Luzia e, finalmente, atuou na Santíssima Trindade.

“Não me arrependo de nada. Foi o serviço que escolhi. Com a ajuda das comunidades, dos leigos e a intercessão de Maria, que colocou Jesus crucificado no colo, realizamos essa missão com alegria e disposição. Ser padre é acompanhar, servir a comunidade. Estar sempre junto. Isso é o que nos motiva a nos preocupar com o próximo. Apesar das tristezas, de algumas injustiças, não me arrependo. Nesse tempo, eu posso ter levado muitas pessoas a Jesus e ajudei a Igreja a ser instrumento de paz, justiça e amor”, declarou à época.

(Com informações da Pascom Santana e de reportagem de Edmilson Fernandes no jornal O SÃO PAULO em setembro de 2020)

Deixe um comentário