Como marco preparatório da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2023, que acontecerá em Lisboa, Portugal, no próximo mês de agosto, o Setor Juventude da Arquidiocese de São Paulo (Sejusp) iniciou no domingo, 5, uma peregrinação da réplica dos símbolos da JMJ.
Até o fim de julho, as cópias da cruz peregrina e do ícone de Nossa Senhora percorrerão paróquias das seis regiões episcopais da Arquidiocese. Essa atividade recorda a peregrinação dos símbolos originais da jornada ocorrida em setembro de 2011 na Arquidiocese de São Paulo, em preparação da JMJ de 2013, no Rio de Janeiro.
A peregrinação começou com uma missa na Paróquia Nossa Senhora do Brasil, no Jardim América, presidida por Dom Carlos Lema Garcia, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Referencial para o Setor Juventude. Ele destacou que a iniciativa tem o objetivo de motivar os jovens da Arquidiocese a se prepararem para participar do evento, que contará com a presença do Papa Francisco. Além disso, a peregrinação visa a permitir àqueles que não puderem viajar à Lisboa que se unam espiritualmente à JMJ.
No início da celebração, os membros do Grupo de Jovens Divinos Corações, da Paróquia, entronizaram os símbolos, colocados no presbitério para serem venerados nos próximos dias.
Na homilia, Dom Carlos Lema recordou que a cruz é o sinal do cristão e do próprio Cristo, o símbolo mais conhecido que existe. “É importante que os jovens que trouxeram a cruz, e todos nós, lembremo-nos de que a cruz não pode ser apenas um símbolo, mas tem de estar presente na nossa vida. Não há vida cristã sem Cristo e sem a cruz, não encontramos Jesus Cristo”, afirmou.
O Bispo ressaltou, ainda, que, “na cruz, está a nossa salvação, a conquista de Jesus sobre a morte, sobre o demônio, sobre o mal; na cruz, adquirimos nossa purificação e, por meio dela, a nossa felicidade”.
CRUZ E ÍCONE
Conhecida como a “Cruz do Ano Santo”, a “Cruz do Jubileu”, a “Cruz da JMJ”, a “Cruz Peregrina” ou “Cruz dos jovens”, o símbolo original, confeccionado em madeira e medindo 3,8 metros, foi presenteado por São João Paulo II em 1984, na conclusão do Ano Santo da Redenção, em que se celebrava os 1.950 anos da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Na ocasião, o Pontífice criador da JMJ exortou: “Caríssimos jovens, ao término do Ano Santo, confio-vos o mesmo sinal do Ano Jubilar: a ‘Cruz de Cristo’! Levai-a ao mundo como sinal do amor do Senhor Jesus pela humanidade, e anunciai a todos que só em Cristo morto e ressuscitado há salvação e redenção”.
Em 2003, o mesmo Papa confiou aos jovens a imagem de Senhora Salus Populi Romani (em português “Protetora do Povo Romano”), pintada em estilo bizantino, réplica do histórico ícone venerado na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma. Desde então, esses símbolos peregrinam pelos países sede das JMJs. Este ano, portanto, a peregrinação acontece nas dioceses portuguesas e em alguns países lusófonos.
A cruz que peregrinará pela Arquidiocese de São Paulo é uma réplica fiel da original, e ficava exposta na sede da Comunidade Mensagem de Paz, na Região Episcopal Brasilândia. Já a réplica do ícone foi confeccionada a pedido do Sejusp, para acompanhar a cruz.
PROGRAMAÇÃO
Durante o mês de fevereiro, os símbolos peregrinarão por paróquias da Região Episcopal Sé e, depois, terá a seguinte programação:
11 de março – Região Episcopal Ipiranga
1º de abril – Região Episcopal Belém
20 de maio – Região Episcopal Santana
3 de junho – Região Brasilândia
1º de julho – Região Episcopal Lapa
27 de julho – Celebração de envio dos jovens para a JMJ de Lisboa e encerramento da peregrinação dos símbolos (local a definir).
Em breve, será divulgada a programação detalhada em cada região.