Santa Rosa de Lima: precursora da evangelização e da santidade no continente

Dom Carlos Lema Garcia saudou a todos, em especial o Padre Mário, que nesta igreja recebeu os sacramentos do Batismo, primeira Comunhão e Crisma, e também foi catequista.

Arquivo paroquial

Na manhã do domingo, 22, foi celebrada a festa da padroeira da Paróquia Santa Rosa de Lima, Setor Pastoral Perdizes, com missa presidida por Dom Carlos Lema Garcia, Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Sé, e concelebrada pelo Cônego Severino Martins da Silva Filho, Pároco; pelo Padre Wilson Pereira dos Santos, Vigário Paroquial; e pelo Padre Mário Koji Hatakeyama, da Diocese de Viena, na Áustria.

No início da celebração, Dom Carlos Lema Garcia saudou a todos, em especial o Padre Mário, que nesta igreja recebeu os sacramentos do Batismo, primeira Comunhão e Crisma, e também foi catequista. “Uma paróquia vale pelos frutos das vocações que ela promove”, disse o Bispo.

Na homilia, Dom Carlos explicou que Santa Rosa de Lima foi a primeira santa canonizada das Américas e, portanto, é precursora da evangelização e da santidade nesse continente. Filha de espanhóis, ela se chamava Isabel Flores, até ser apelidada de Rosa por uma empregada de seus pais, que admirava sua beleza, dizendo que era tão bonita como uma rosa.

Foi modelo de vida penitente e de oração e se manteve com serenidade em meio a dolorosas provações que sua família passou quando seu pai perdeu toda a fortuna, não se perturbando em ter que trabalhar como doméstica, pois “a graça é fruto da paciência” e o mais importante é viver em estado de amizade com Deus, em estado de graça. Ela consagrou-se a Deus na Ordem Dominicana e mudou seu nome para Rosa de Santa Maria, vivendo sua vocação e vida religiosa no quintal de sua casa, na oração, na penitência, na caridade para com todos e especialmente com os negros e índios.

Faleceu aos 31 anos, em 1617, e foi canonizada em 12 de abril de 1671 pelo Papa Clemente X.

Falando sobre o Evangelho do dia, Dom Carlos destacou que na atualidade os homens querem um deus à altura da própria fé, escolhem a religião conforme aquilo que lhes agrade. Isso, porém, ressaltou o Bispo, não é aceitar a Deus e sua Igreja. Ele lembrou que é preciso acreditar na Eucaristia como remédio para as mazelas humanas, pois Jesus está presente no pão e vinho consagrados. Por essa razão, o cristão deve estar com a consciência tranquila para poder comungar. Do contrário, precisa se confessar antes de fazê-lo. O Bispo também lembrou que o tempo mínimo de jejum antes de receber a Eucaristia é de uma hora.

(Por Centro de Pastoral da Região Sé)

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