Afirmou o Arcebispo de São Paulo, em missa pelos 43 anos da Pastoral do Menor
O Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, presidiu, na capela de sua residência, a missa na manhã desta quinta-feira, 27, memória de Santa Mônica,
Na Eucaristia, transmitida pela rádio 9 de Julho e pelas mídias digitais da Arquidiocese, também foram comemorados os 43 anos de fundação da Pastoral do Menor da Arquidiocese de São Paulo.
Fundada em 1977, tendo como missão a “promoção e defesa da vida da criança e do adolescente empobrecido e em situação de risco, desrespeitados em seus direitos fundamentais”, a Pastoral do Menor hoje está presente em todo o Brasil.
Ao falar da Pastoral do Menor, Dom Odilo recordou a memória de Dom Luciano Mendes de Almeida, então bispo Auxiliar de São Paulo que participou da fundação da Pastoral e a expandiu para o âmbito nacional, quando foi presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Nesta data, também e recorda os 14 anos de falecimento de Dom Luciano e também os 21 anos da morte de Dom Helder Câmara e 3 anos do falecimento de Dom José Maria Pires. “Três grandes bispos que honram o episcopado Brasileiro, que deixaram um grande legado e exemplo a serem seguidos”, ressaltou o Cardeal Scherer.
IGREJA DE CRISTO
Na homilia, Dom Odilo refletiu sobre a primeira leitura (1Cor 1,1-9), a qual São Paulo saúda a comunidade de Corinto, referindo-se a ela como a Igreja de Cristo e “os que foram santificados em Cristo Jesus, chamados a ser santos junto com todos que, em qualquer lugar, invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo”.
“A Igreja não é apenas uma organização, instituição ou estrutura anônima, é concreta, formada de pessoas, onde está a comunidade reunida aí está a Igreja”, afirmou o Cardeal Scherer.
ORAÇÃO DE MÃE
Recordando, Santa Mônica, que teve a vida marcada por suas orações e lágrimas pelas conversões do marido e do filho, Santo Agostinho, Dom Odilo ressaltou que ela vivia profundamente esta comunhão com Deus, mesmo como mãe aflita, vendo seu filho desorientado na vida.
“Santa Mônica lembra tantas mães que vivem preocupada com filhos e tudo que sejam é vê-los vivendo bem. Ela é exemplo para tantas mães que vivem as mesmas dores e preocupações”, destacou o Arcebispo.
PASTORAL DO MENOR
O Cardeal Scherer afirmou, ainda, que os agentes da Pastoral do Menor também se dedicam à proteção de crianças e adolescentes para que possam ter seus direitos e dignidade garantidos.
“Meu encorajamento, estima e apreço por todo trabalho realizado pela Pastoral do Menor. Continuem lutando para realizar esse belo trabalho e continuem a missão daqueles que a sonharam e iniciaram esse trabalho, com Dom Luciano e tantas outras pessoas”, manifestou Dom Odilo, salientando que: “Um país que não cuida bem das crianças e adolescentes está comprometendo seu futuro”.
HISTÓRIA
Criada em 27 de agosto de 1997, a Pastoral do Menor hoje organiza sua ação a partir dos eixos: solidariedade, justiça, organização e mística.
O nome dado à Pastoral tem como inspiração o Evangelho de Marcos: “Quem acolhe o menor, a mim acolhe” (Mc 9,37). Em 1987, a Campanha da Fraternidade trouxe esse tema e, na Constituição de 1988, o artigo 227, também recordou que é “dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.
ASSISTA AO VÍDEO COMEMORATIVO DOS 43 ANOS DA PASTORAL DO MENOR:
