A correção fraterna como ‘remédio’ para as comunidades

Crédito: Aleteia

Quando um irmão ou irmã errar, antes de falar mal é preciso ajudá-lo a melhorar. Esse ensinamento bíblico, da “correção fraterna”, foi o tema central da pregação do Papa Francisco na oração do Angelus, no domingo, 6. A mensagem vem do Evangelho segundo São Mateus (18,15-20), no qual Jesus ensina sobre a vida em comunidade e o respeito pela consciência individual.

“Para corrigir o irmão que errou, Jesus sugere uma pedagogia da recuperação”, comentou o Papa. Primeiro, tenta- -se alertar a pessoa individualmente, “não para julgar, mas para ajudar a perceber” o erro. Só depois se pode trazer outras pessoas, em privado, para conversar sobre o problema.

A maior tentação nesse contexto, para a qual o Papa usa a metáfora da doença, é a fofoca. “Quando vemos o erro do irmão, normalmente a primeira coisa que vamos fazer é contar a outros, fofocar. A fofoca fecha o coração da comunidade, fecha a unidade da Igreja”, disse.

“A fofoca é uma peste mais feia do que a COVID”, acrescentou Francisco, pois, em sua análise, “o grande fofoqueiro é o diabo, que sempre vai dizendo as coisas ruins dos outros, porque ele é o mentiroso que procura desunir a Igreja”.

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