Lideranças esportivas internacionais que participam de uma cúpula de esporte terão encontro com o Papa Francisco, na sexta-feira, 30
Na quinta-feira, 29, e na sexta-feira, 30, acontece no Vaticano a Cúpula Internacional do Esporte, promovida pelo Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, em colaboração com o Dicastério para a Cultura e a Educação e a Fundação João Paulo II para o Esporte.
O evento é orientado por três grandes conceitos: um esporte coeso, acessível e sob medida. Participam representantes de cerca de 200 instituições, entre as quais federações esportivas internacionais e associações esportivas amadoras.
Na sexta-feira, 30, eles se encontrarão com o Papa Francisco, na Sala São Paulo VI, para a assinatura “Declaração do Esporte para Todos”, comprometendo-se com “ações concretas e não com palavras”, em vista de uma ampla inclusão de todas as pessoas no universo esportivo.
De acordo com o Padre Alexandre Awi Mello, Secretário do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, o evento tem como objetivo principal “solicitar ao mundo do esporte e à política internacional, regional e local, de abraçar a Declaração que será apresentada pelos participantes, empenhando-se em trabalhar pela integração das pessoas na sociedade por meio do esporte”.
A “Declaração do Esporte para Todos” convida a olhar para o futuro apropriando-se de três características fundamentais: coesão, acessibilidade e estar ao alcance de todos.
O primeiro aspecto tem por objetivo mostrar a necessidade de reduzir a distância entre o esporte de base e o esporte profissional, na certeza de que a unidade do esporte é um valor que se deve guardar e cultivar. O segundo apontamento visa a garantir a todas as pessoas o direito à prática esportiva, independentemente de suas condições sociais (pobreza, condições de migração e status de refugiado, marginalização, guerras, prisão, etc.); e terceira palavra-chave centra-se na possibilidade de todas as pessoas praticarem esportes, mesmo que tenham deficiências físicas, mentais ou psicológicas.
Segundo Melchor Sanchez de Toca, subsecretário do Dicastério para a Cultura e a Educação, “esta declaração é na verdade uma declaração, uma chamada à ação. Uma conferência como esta é inútil se não se transformar em ações, se continuar sendo uma autocelebração. A verdadeira inclusão é feita nas ruas, com ações concretas e não com palavras. A Cúpula será um sucesso se ela se traduzir em ações concretas”, enfatizou.
(Com informações de Vatican News)