
O Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo, esteve no Vaticano nos últimos dias e participou, no sábado, 30 de setembro, do consistório presidido pelo Papa Francisco, durante o qual o Pontífice criou 21 cardeais para a Igreja.
Dom Odilo visitou a Rádio Vaticano – Vatican News e conversou com Silvonei José sobre vários temas, entre os quais a realização da primeira etapa da assembleia do Sínodo sobre a Sinodalidade.
O Purpurado afirmou que o Sinodo é uma proposta de reflexão sobre a própria Igreja. “Até agora, nenhum tema do Sínodo tinha assumido como tema de reflexão a própria Igreja. Desta vez, o tema de reflexão é a própria Igreja. A Igreja sinodal: em comunhão, participação e missão”, ressaltou.
Dom Odilo recordou que o Sínodo sempre foi referência na história da Igreja. “O Papa agora chamou a Igreja toda à fazer essa reflexão, para nós sermos mais autenticamente aquilo que Jesus Cristo pediu para a Igreja ser: uma Igreja unida, uma Igreja que esteja atenda uns aos outros”, salientou, recordando que a proposta principal do Sínodo é a escuta do Espírito Santo.
“O Sínodo é dos católicos. O Sínodo é da Igreja Católica”, explicou Dom Odilo, ao ressaltar que apesar de contar com a presença de convidados fraternos de outras igrejas ecumênicas, os mesmos não votam nas questões sinodais.
O Arcebispo recordou, ainda, que não se deva esperar que o Sínodo venha a modificar o que já é assunto consolidado em relação ao ministério ordenado.
“O Papa já recordou que na Igreja inteira homens e mulheres são um povo sacerdotal. E antes do ministério ordenado, que está em função de um serviço na Igreja, está o sacerdócio de todos, ou seja, nós somos um povo sacerdotal e, portanto, também as mulheres participam deste povo sacerdotal”, comentou, recordando que nessa dimensão, as mulheres também contribuem na santidade da Igreja e da humanidade, de maneira que não convêm discussões sobre o sacramento da Ordem a mulheres.
Esclarecedor. Obrigada Dom Odilo.
Se o Espíritu Santo se manifestar dentro do Sínodo orientando a ordenação por sacramento das mulheres, se supõe que todos e o próprio Papa irão seguir essa voz, segundo é a proposta original, verdade?
Os sacerdotes e seguidores da Teología da Liberação tambêm são Católicos e parte da igreja, considerando que têm diversas linhas teológicas.O convite a outras manifestações do cristianismo de estarem presentes e convite a laicos e voto agora de mulheres demostra o RECONHECIMENTO DA DIVERSIDAD que é tambem uma benção da Vida , incluidora e amorossa.O lado Mater de uma Igreja universal.Todo conservadorismo excludente não escuta nem o Espíritu Santo e nem ao seu próprio Papa.É mais político e não se atualiza.Cristo é a revolucão cultural dos tempos onde a liberdade é sagrada.A busca por equilibrio idem.A amorossidade é solo fértil para frutos verdadeiros.