‘Não podemos esquecer os mais frágeis’, enfatiza Leão XIV em visita ao Hospital de la Croix

No último dia de sua viagem apostólica ao Líbano, na terça-feira, 2, o Papa Leão XIV visitou o Hospital de la Croix, um dos maiores hospitais do Oriente Médio para pessoas com deficiências mentais, administrado pela Congregação das Irmãs Franciscanas da Cruz, situado em Jal ed Dib, um município libanês localizado no distrito de al-Matn, 11 km ao norte da capital.

Fotos: Vatican Media

“Estou feliz por vos encontrar; era meu desejo, pois aqui habita Jesus: tanto em vós, doentes, como em vós que cuidais deles – as Irmãs, os médicos, todos os profissionais de saúde e os funcionários”, declarou.

O Papa os saudou com carinho e assegurou que eles estão em seu coração e em suas orações. “Agradeço-vos pelo bonito hino que cantastes! Obrigado ao coro e aos compositores: é uma mensagem de esperança”, disse ainda o Papa Leão em seu discurso.

“Este hospital foi fundado pelo Beato Padre Jacques, incansável apóstolo da caridade, cuja santidade de vida recordamos e que se manifesta especialmente no amor aos mais pobres e sofredores. As Irmãs Franciscanas da Cruz, por ele fundadas, continuam a sua obra e prestam um serviço precioso: obrigado, queridas Irmãs, pela missão que levais adiante com alegria e dedicação!”

A MISSÃO DE CUIDAR DO PRÓXIMO

Leão XIV também saudou os funcionários do hospital: “A vossa presença competente e diligente, assim como o cuidado com os doentes são um sinal tangível do amor compassivo de Cristo. Vós sois como o bom samaritano, que se detém junto a quem está ferido e cuida dele para o aliviar e curar.”

“Às vezes, pode surgir o cansaço ou o desânimo, sobretudo devido às condições nem sempre favoráveis em que vos encontrais a trabalhar”, disse ainda o Papa, encorajando-os “a não perderem a alegria desta missão” e convidando-os a terem sempre diante de deles o bem que eles têm “a possibilidade de realizar”. E disse ainda: “É uma grande obra aos olhos de Deus”.

“O que se vive neste lugar é uma admoestação para todos, tanto para a vossa terra, como também para toda a humanidade: não podemos esquecer os mais frágeis, não podemos imaginar uma sociedade que, agarrando-se a falsos mitos de bem-estar, segue a toda a velocidade, ignorando tantas situações de pobreza e fragilidade. Em particular, nós, cristãos, que somos a Igreja do Senhor Jesus, estamos convocados a cuidar dos pobres”, sublinhou.

Por fim, o Papa deixou uma mensagem de esperança a todos: “A vós, queridos irmãos e irmãs marcados pela doença, gostaria apenas de lembrar que estais no coração de Deus, nosso Pai. Ele carrega-vos na palma das suas mãos, acompanha-vos com amor, oferece-vos a sua ternura através das mãos e dos sorrisos daqueles que cuidam da vossa vida”, concluiu o Papa.

Fonte: Vatican News

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