Francisco recebeu, no Vaticano, os participantes do 56° Capítulo Geral da Ordem dos Agostinianos Recoletos. “Neste caminho que estão percorrendo, de sinodalidade, em comunhão com toda a Igreja, proponho-lhes contemplar mais uma vez a figura de São José, cuja solenidade celebraremos no próximo sábado, e a quem vocês veneram como Protetor da Ordem”, disse o Papa aos religiosos
O Papa Francisco recebeu em audiência, na quinta-feira, 17, na Sala Clementina, no Vaticano, os participantes do 56° Capítulo Geral da Ordem dos Agostinianos Recoletos.
Recordando o tema do capítulo geral da Ordem, “Caminhamos juntos. «Eu vim para que tenham vida»”,Francisco afirmou “que é tempo de caminhar juntos, sempre em frente, com o olhar e o coração voltados para Jesus”.
Neste caminho que estão percorrendo, de sinodalidade, em comunhão com toda a Igreja, proponho-lhes contemplar mais uma vez a figura de São José, cuja solenidade celebraremos no próximo sábado, e a quem vocês veneram como Protetor da Ordem.
Deste santo tão querido, o Papa sublinhou dois aspectos.
O primeiro, é que “cada consagrado, cada religioso, cada sacerdote é chamado, como José, a ter um ‘coração de pai’, ou seja, um coração inquieto que se preocupa em amar e cuidar dos filhos e filhas a ele confiados, especialmente os mais frágeis, os que sofrem, os que não tiveram a experiência do amor paterno; e não descansa até levá-los a Deus, ao encontro com Ele, para que todos tenham vida, e vida em abundância”. Somos “filhos do Pai celestial que nos ama e sabe do que precisamos. Não deixemos de recorrer a Ele todos os dias, com toda confiança. Ele nos escuta, escuta os desejos e necessidades do nosso coração e nos indica o caminho a seguir”, frisou o Pontífice.
O segundo aspecto destacado pelo Papa é a “valentia criativa” de José.
Estes não são tempos fáceis, sabemos disso. Também não foram fáceis para José. Mas, ele confiou em Deus, confiou plenamente Nele e ofereceu todas as suas capacidades, seus talentos e habilidades para servi-lo. E Deus, por sua vez, confiou em José, e lhe deu sua graça para cumprir a difícil missão que lhe foi confiada. Portanto, como no dia de nossa consagração, vamos levar ao altar tudo o que somos e deixemos que o Senhor o transforme numa “oferta viva, santa e agradável a Ele”. Depois desta oblação, saiamos em missão com confiança, valentia e criatividade. Ele está conosco, caminha ao nosso lado e nos ajuda a tomar decisões.
O Papa concluiu, encorajando os Agostinianos Recoletos a irem em frente com confiança na promessa do Senhor, para cumprir a missão da Igreja no mundo.
Mariangela Jaguraba – Vatican News