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Conselho Permanente aprovou o caminho a ser percorrido até aprovação das novas Diretrizes de Evangelização no país em 2026

O Arcebispo de Santa Maria (RS) e coordenador do grupo de redação das Novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil apresentou aos membros do Conselho Permanente, na tarde de 2 de julho, o processo feito na elaboração do texto das novas diretrizes, o que levou quase 4 anos, bem como o caminho que será percorrido até a sua aprovação na 62ª Assembleia Nacional da CNBB que seria realizada este ano mas foi adiada para 15 a 24 de abril do próximo ano em função do falecimento do Papa Francisco.

Ao apresentar o percurso feito de elaboração das Novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora, dom Leomar também reforçou que o texto busca responder às grandes transformações que impactam a vida da Igreja no Brasil no presente, como por exemplo as novas tecnologias, a transformação digital, o redesenho religioso no país e a crise climática.

Dom Leomar destacou ainda aspectos como a centralidade da missão no texto das diretrizes, fez um resumo dos principais temas, o formato e a linguagem do texto, a eclesiologia e a visão pastoral que sustentam as novas diretrizes e o método sinodal de redação.

O bispo reforçou que o método de elaboração das diretrizes foi o da escuta e discernimento, com participação dos bispos em duas assembleias da CNBB, participação das dioceses, organismos e conselhos, conversa no espírito com prática espiritual e pastoral. “O texto final é expressão de comunhão e corresponsabilidade dos bispos e da Igreja no Brasil”, disse.

“A redação do texto não foi um ação isolada. É o resultado do esforço colegial dos bispos do Brasil, da Comissão de redação e é expressão da fé, esperança e caridade pastoral do episcopado e da Igreja no Brasil”, afirmou.

Passos até a votação na 62ª AG CNBB

O Conselho Permanente aprovou a sugestão da equipe de redação das diretrizes de o texto ser usado ainda como Instrumento Laboris (Instrumento de Trabalho) por dioceses e organismos eclesiais até o final deste ano. Para isto, foi encaminhado que o texto será diagramado e enviado às dioceses e organismos com uma proposta de metodologia detalhada de leitura e devolução das observações à equipe de redação até o final do ano.

Dom Leomar disse que a Comissão de Redação ainda vai incorporar no texto as inspirações vindas do pontificado de Leão XIV, as indicações de implementação do processo do Sínodo sobre a Sinolidade e as sugestões que ainda surgirão a partir da leitura final. A ideia, de acordo com o bispo, é enviar o texto, em janeiro de 2025 um Instrumento Laboris em vista da última leitura antes da 62ª AG CNBB.

Na tarde do segundo dia, os membros do Conselho Permanente aprovaram o novo Estatuto das Edições CNBB e homologaram os nomes da nova presidência do Conselho Nacional do Laicato (CNLB) eleita dias 19 e 22 de junho, no Santuário Nacional de Aparecida (SP), no 8º Encontro Nacional e a sua 43ª Assembleia Geral Ordinária.

Fonte: CNBB

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