Encontro com bispos recém-nomeados acontece em Brasília (DF)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) acolhe em sua sede, em Brasília (DF), nesta semana, dos dias 21 a 25, o Encontro dos Bispos de Recém Nomeação, organizado pela Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada.

Desta vez, a iniciativa reúne os 11 bispos que foram nomeados pelo Papa Francisco no primeiro semestre de 2023.

Dom Ângelo Ademir Mezzari, RCJ, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo e Presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, salienta que os objetivos do encontro são os de integração e também o de formação.

“O encontro traz o fornecimento de tudo aquilo que compete ao Ministério Episcopal, sobretudo o fortalecimento, a ideia, o princípio, o valor da colegialidade episcopal”, explicou ao site da CNBB.

No encontro, os bispos recém nomeados, entre os quais alguns já tomaram posse em suas dioceses, terão a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a teologia do episcopado e a missão do bispo nos tempos atuais.

Além disso, Dom Ângelo afirma que as temáticas que serão abordadas estão relacionadas ao exercício próprio do ministério, em particular, por exemplo, ao aspecto da liturgia, o Código de Direito Canônico, o Regimento Interno e o Estatuto da CNBB, a estrutura e o funcionamento da CNBB, além de questões sobre o tratamento de dados pessoais como, por exemplo, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

CONHECIMENTO E AMIZADE EPISCOPAL

Os bispos terão o conhecimento dos organismos e de intuições vinculadas à própria CNBB, como o Centro Cultural Missionário (CCM), responsável por oferecer cursos de iniciação à missão no Brasil para missionários e a editora da Conferência, responsável pelas publicações dos documentos oficiais da entidade, as Edições CNBB. “Aliado a isso tem, claro, os momentos de partilha, o conhecimento mútuo e a amizade episcopal que começa nesse momento, porque é a fraternidade episcopal”, diz dom Ângelo.

“Além desse aspecto mais formal, de aprofundamento de realidades importantes para a vida do bispo, desde o magistério próprio da igreja e específico do bispo, eu acho que o mais importante é essa convivência, a fraternidade e, sobretudo, crescer nessa nova realidade que realmente muda, que é a colegialidade episcopal.

BISPOS PARTICIPANTES

Dom Antônio Aparecido (Bispo auxiliar de Brasília – DF);

Dom Denilson Geraldo (Bispo auxiliar de Brasília – DF);

Dom Paulo Andreolli (Bispo auxiliar de Belém – PA);

Dom Juarez Albino  (Bispo auxiliar de Porto Alegre – RS);

Dom José Vicente Pinto (Bispo de Salgueiro – PE);

Dom Ivanildo Oliveira Andrade (Bispos de Cametá – PA);

Dom José Hamilton de Castro (Bispos de Almenara – MG);

Dom Aurélio Pinto de Souza (Bispos de Quixadá – CE);

Dom Juraci Gomes de Oliveira (Bispo de Amargosa – BA);

Dom Genivaldo Garcia (Bispos de Estância – SE);

Mons. João Batista Alves  (Bispo eleito de Barra – BA).

PRIMEIRAS IMPRESSÕES

“Estar em contato, em comunhão com todo o colégio, compartilhar as experiências, também reconhecer aquilo que não caminha muito bem para poder melhorar, isso é fruto sim de uma vida colegial” – Dom Denilson Geraldo.

“Essa colegialidade, ela é uma marca fundamental para a vida da igreja, para a vida episcopal. E nesses dias estamos vivendo essa colegialidade. A gente sente o quanto ela de fato nos fortalece e nos faz, assim, seguros na missão, porque não somos sozinhos, somos um colégio” – Dom José Vicente Pinto.

“Mantemos firme a sinodalidade e as vivências. As partilhas nos ajudam a crescer e nós que estamos começando o Ministério, vamos aprender bastante” – Dom Genivaldo Garcia.

Fonte: CNBB

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