Filme ‘Guadalupe: Mãe da Humanidade’ estreia nos cinemas brasileiros

Kolbe Arte Produções/Divulgação

A história de Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira do México e da América Latina, chega aos cinemas brasileiros na quinta-feira, 2. Dirigido por Andrés Garrigó e Pablo Moreno, o filme “Guadalupe: Mãe da Humanidade” traz testemunhos e uma recriação ficcional do relato original das cinco aparições da Virgem Maria, vivida pela atriz Angélica Chong, ao indígena asteca Juan Diego, interpretado pelo ator Mario Alberto Hernández.

A sessão de pré-estreia do filme aconteceu na segunda-feira, 29 de abril, no Cinemark do Shopping Cidade de São Paulo, na capital paulista. O evento contou com a presença do espanhol Andrés Garrigó e de personalidades do mundo católico, entre as quais o Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo.

Produzido pela Goya Producciones e distribuído no Brasil pela Kolbe Arte Produções, o filme foi gravado no México, Estados Unidos e Alemanha.

O longa-metragem documental apresenta histórias de milagres da Virgem de Guadalupe nos Estados Unidos e no México, assim como na Alemanha, uma referência ao título do documentário que reconhece o impacto de Nossa Senhora de Guadalupe até mesmo muito longe do Monte Tepeyac, no México, onde ocorreu a aparição.

Juliene Barros/Kolbe Arte Produções

DEVOÇÃO

Em entrevista ao O SÃO PAULO, Andrés Garrigó explicou que a mensagem básica do filme é que a Virgem de Guadalupe, como Mãe de todos, mostra que ajuda, e ajudará, todos os seus filhos. Pede apenas uma coisa: confiança. “Espero que este filme toque muitos corações e vidas, que as pessoas se alegrem e recebam o consolo da Virgem e que haja amor e esperança. Que ela seja inspiração. Essa aparição ocorreu há 500 anos, mudou a vida de um continente e sua forma de viver e fortaleceu a fé. Espero recriar no coração das pessoas de hoje o efeito maravilhoso que as aparições da Virgem de Guadalupe tiveram no México em 1531”.

Ele enfatizou que a Virgem de Guadalupe tem muitos aspectos, mas, sem dúvida, destaca-se o fato de ser o único caso em que Nossa Senhora deixa uma foto sua plasmada em uma tela em um manto que dura tanto tempo, e alguns símbolos tiveram que esperar cinco séculos para serem decifrados, como suas pupilas que refletem os 13 personagens que assistiram àquele evento milagroso, quando São Juan Diego entrega as flores.

CHAMADO

O diretor contou, ainda, que encontrar uma atriz que transmitisse uma imagem de pureza típica da Santíssima Virgem foi um grande desafio, porém, a primeira das quatro atrizes apresentadas foi a que cumpriu os requisitos — incluindo simpatia e franqueza, bem como semelhanças físicas.

“Ela nos contou que era ‘guadalupana’ e que naquele momento da seleção sua mãe estava orando por ela. No final, pareceu um presente da Virgem”, lembrou.

Outro dos primeiros frutos deste trabalho foi que um dos roteiristas, um jovem, descobriu o seu chamado ao sacerdócio e atualmente está no seminário. “Temos vários ‘milagres’, pequenos e grandes, que ocorreram durante as filmagens”, narrou Garrigó. Um deles foi o cenário da primeira aparição no qual, segundo as previsões, choveria forte, porém, o céu clareou, o sol apareceu e eles conseguiram registrar essa cena por três horas. Ao final, o céu escureceu e começou a chover.

Dom Odilo elogiou a iniciativa do filme e ressaltou que a obra ajudará a difundir entre os brasileiros a devoção à Padroeira da América Latina, especialmente na preparação do quinto centenário de suas aparições.

A pré-estreia também contou com a par-ticipação da cantora Ziza Fernandes, que interpretou a versão brasileira da música-tema do filme, “Acaso não estou eu aqui”.

Para saber mais sobre o filme e os locais de exibição, acesse: https://guadalupeofilme.com.br/.

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