Fiocruz entrega quase 3 milhões de doses da vacina contra COVID-19

Imunizantes serão distribuídos aos estados e Distrito Federal nos próximos dias

Rodrigo Nunes/MS

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entregou quase 3 milhões de doses da vacina contra a COVID-19 da AstraZeneca ao Ministério da Saúde na quarta-feira, 30. A remessa vem do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), localizado no Rio de Janeiro.

Do total de imunizantes, 148 mil doses ficarão no Rio de Janeiro. O restante das vacinas será distribuído aos estados e Distrito Federal. A estratégia de distribuição é revisada semanalmente em reuniões entre União, estados e municípios, observando as confirmações do cronograma de entregas por parte dos laboratórios.

Em nota, a Fiocruz informou que com a liberação dos lotes pelo controle de qualidade no início da semana, foi possível antecipar a remessa que, inicialmente, estava programada para sexta-feira, 2.

Dessa forma, a Fundação alcança o quantitativo de 65,9 milhões de doses já disponibilizadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, incluindo também os 4 milhões de vacinas importadas prontas da Índia. Do total, mais de 18 milhões de doses foram fornecidas pela farmacêutica em junho.

A Fiocruz informou ainda que aguarda a confirmação da antecipação dos próximos envios de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), uma vez que a instituição permanece com capacidade de produção superior à de disponibilização do insumo. “Com o IFA disponível, estão garantidas as entregas semanais até 23 de julho”, esclareceu em nota.

Ritmo de vacinação

De acordo com levantamentos de veículos de imprensa junto às secretarias estaduais de Saúde, até às 20h da quarta-feira, 30 de junho, um total de em 73.569.254 pessoas já receberam a 1a dose da vacina contra a COVID-19, o que representa 34,74% da população brasileira

Já a 2a dose ou dose única foi aplicada em de 26.268.826 pessoas (12,41% da população), num total de mais de 99.838.080 pessoas em todos os estados e no Distrito Federal

A imunização em São Paulo

Até às 20h da quarta-feira, 30 de junho, um total de 19.024.410 pessoas já tinham recebido a 1a dose da vacina contra a COVID-19 no estado de São Paulo. Já a 2a dose foi aplicada em 6.184.364 milhões de pessoas e 187.712 mil pessoas receberam a dose única.

A cidade de São Paulo continua a imunizar pessoas com 42 e 43 anos contra a covid-19 na quinta-feira, 1º de julho. O público estimado desta faixa etária é de aproximadamente 266 mil moradores da capital.

Na sexta-feira, 2, haverá uma repescagem do público de 42 a 46 anos. Então, aqueles que ainda não tiverem se vacinado, podem procurar qualquer uma das 468 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da capital. No sábado, 3, as 82 UBSs e Assistências Médicas Ambulatoriais Integradas irão aplicar exclusivamente a 2a dose da vacina contra a COVID-19.

Para ser vacinado, é obrigatório que o cidadão apresente no ato da vacinação um comprovante de residência (físico ou digital) na capital, juntamente com os documentos pessoais, preferencialmente Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e cartão do Sistema Único de Saúde (SUS).

O preenchimento do pré-cadastro no site Vacina Já agiliza o tempo de atendimento nos postos de vacinação. Basta inserir dados como nome completo, CPF, endereço, telefone e data de nascimento.

Acesse a lista completa de endereços dos postos de vacinação

A vacinação continua para os grupos com as seguintes comorbidades:


– Insuficiência cardíaca
– Cor-pulmonale e hipertensão pulmon
– Cardiopatia hipertensiva
– Síndrome coronariana
– Valvopatias
– Miocardiopatias e pericardiopatias
– Doença da aorta, dos grandes vasos e fístolas arteriovenosas
– Arritmias cardíacas
– Cardiopatias congênitas no adulto
– Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados
– Diabete mellitus
– Pneumopatias crônicas graves
– Hipertensão arterial resistente
– Hipertensão arterial estágio 3
– Hipertensão estágios 1 e 2 com lesão de órgãos alvos
– Doença cerebrovascular
– Doença renal crônica
– Imunossuprimidos
– Anemia falciforme
– Obesidade mórbida’

(Com informações de Ministério da Saúde e Agência Brasil) 
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