A Igreja aceita a teoria da evolução?

Quem fez a pergunta que dá título a este artigo é o Reginaldo. Meu irmão, já houve muita discussão sobre isso. A questão se coloca no binômio ciência e fé. A Igreja entende hoje que ciência e fé não se opõem nem precisam se opor; pois, se de um lado a ciência explica, do outro a fé busca os porquês que se escondem por trás da realidade explicada pela ciência.

Vamos exemplificar com a teoria da evolução. Tudo bem que a ciência explique como se deu a evolução. Mas nós podemos tranquilamente afirmar que Deus estava por trás dessa evolução e se revelou nesta história ao homem, exatamente naquele momento em que o homem pôde tomar consciência de sua existência, pôde perceber que era diferente das demais criaturas, pôde refletir sobre o seu passado, o seu presente e o seu futuro.

A ciência nos explica como o homem, após um grande caminho evolutivo, se tornou a ponta de lança de toda a criação. A religião nos explica que este mesmo homem foi criado à imagem de Deus e tem uma origem e um destino divinos.

Na verdade, Reginaldo, o saudoso São João Paulo II fez uma belíssima encíclica, em 1998, em que fala da perfeita harmonia que pode existir entre a fé e a razão, a Fides et ratio.

Quanto aos questionamentos que você vai ouvir de ateus criticando a Bíblia, a melhor resposta é: respeitamos as descobertas da ciência, mas respeitamos também a Palavra de Deus que nos dá o dom da fé para questionarmos a razão. Na verdade, a fé não é absurdo como querem muitos homens da ciência. A fé ilumina a razão.

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