Deve-se aceitar a união entre pessoas do mesmo sexo?

Recebi a seguinte pergunta da Jesuíta, da Freguesia do Ó: “Padre, está certo o casamento de homem com homem ou mulher com mulher?”.

Jesuíta, claro que não está certo. Nossa fé nos afirma que Deus criou o homem e a mulher um para o outro, para que, numa comunhão de amor, eles formem uma família, gerem filhos e garantam a cada vida que nascer dos dois o acolhimento, o amor, a formação, os direitos todos da pessoa. Então, minha querida irmã, jamais a Igreja aceitará uma união homoafetiva, por ser uma união que pode ser aberta ao amor, mas não à vida.

Entretanto, ao nos ensinar esta verdade, Jesuíta, a Igreja não deixa de ser a mãe afetuosa de todas as pessoas, inclusive daqueles que têm uma opção sexual diferente. Seria um contratestemunho da Igreja, que se afirma como mãe, não gritar contra a discriminação, contra a violência. Pior ainda quando essa discriminação se afigura em assassinatos e mortes, afinal, somos filhos do Deus da vida. 

Os casos de rejeição e perseguição têm aumentado. E muitos discípulos de Jesus não querem entender que nenhuma pessoa deixa de ser pessoa ou é destituída de sua dignidade por sua sexualidade. Enquanto eu pensava nesta resposta a você, eu me lembrei do apóstolo Filipe evangelizando um eunuco (cf. At 8,26-39). E preste atenção que foi um anjo que enviou Filipe até ele. Pense nisso, minha querida irmã.

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