A Vicentina, aqui de São Paulo, me enviou a seguinte dúvida: “Estou em constante oração e as pessoas reclamam. Consideram exagero. Será mesmo?”
Minha irmã, tudo depende da forma com que a senhora entende a oração e a faz. A oração não pode impedir a ação, e nem a ação deve impedir a oração. A senhora se lembra da visita que Jesus fez a suas amigas Marta e Maria? Marta, cuidando da casa, quem sabe preparando o almoço para Jesus, reclamou que Maria a deixou sozinha. E Jesus lembrou que Maria tinha escolhido a melhor parte. Mas, nem por isso, Ele disse que o que Marta estava fazendo não era importante.
De fato, a gente tem mesmo que equilibrar a ação e a oração. Se a senhora, por exemplo, esquecesse suas obrigações para dedicar-se somente à oração, isso não estaria correto. Também não seria correto se a senhora se acabasse com todos os serviços da casa e não tivesse um tempo para a oração.
Tenha, portanto, seu tempo para orar, para dialogar com Deus. E cuide daquilo que faz parte da sua missão como mãe, avó e dona de casa. Agora, cá entre nós, dona Vicentina: se o pessoal reclama da sua constante oração por simples implicância, não ligue não. Vá em frente. Feliz a família que tem um de seus membros sempre diante de Deus, orando por todos. E ore por mim, viu? Deus a abençoe!
