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‘Santo’ e ‘São’: por que há essa diferença ao se referir aos canonizados?

A Judith, da Vila Formosa, me enviou a seguinte dúvida: “Padre Cido, quando falamos dos que foram canonizados, por que existe essa diferença na denominação: ‘Santo’ e ‘São”, por exemplo, Santo Antônio e São Pedro”? 

Essa sua pergunta é muito interessante, minha irmã, mas, antes, eu vou explicar a diferença entre beatificação e canonização.

A beatificação é o primeiro passo para a canonização. A pessoa é declarada beata, ou seja, uma pessoa feliz porque viveu até as últimas consequências o seu compromisso de fé. Entretanto, neste primeiro momento, ela ou ele só poderá ser venerado no país em que viveu.

Já a canonização refere-se à inclusão da pessoa que já é beata, que já é bem-aven-turada, na lista, no catálogo, no cânon dos santos da Igreja. Uma vez canonizada, o culto, a veneração a essa pessoa passa a ser para toda a Igreja, no mundo todo.

Agora, respondendo à sua pergunta sobre a diferença de expressão “São” e “Santo”. Simples, simples! “São” e “Santo” querem dizer a mesma coisa. Entretanto, se usa “São” diante dos nomes dos san-tos que começam com consoantes, como São Pedro, São Paulo, São Domingos, São Tomás…; já “Santo” é usado para os nomes daqueles que começam com uma das cinco vogais “A”, “E”, “I”, “O”, “U” ou com a letra “H”, como no caso de San-to Antônio, Santa Edwiges, Santo Inácio de Loyola, Santo Onofre, Santo Urbano, Santo Hilário, entre outros 

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