O Relatório de Liberdade Religiosa no mundo, produzido pela Fundação Pontifícia ACN (Ajuda à Igreja que Sofre), será lançado no Brasil na sexta-feira, 23 de junho, às 10h, no auditório das Paulinas, em São Paulo.
As conclusões do relatório confirmam que a maior parte da população mundial vive em países onde a liberdade religiosa é severamente restringida.
O lançamento no Brasil contará com a presença do Cardeal Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo, e de Dom Luiz Fernando Lisboa, Bispo de Cachoeiro de Itapemirim (ES), para dar um testemunho sobre sua experiência na Diocese de Pemba, norte de Moçambique.
Além disso, contará com a participação e depoimentos de outras três lideranças religiosas: o Xeique muçulmano Mohamad Al Bukai; o Pastor Luterano Marcos Ebeling e da Ýalorixá Mãe Carmem, do Candomblé.
A presidente da ACN Brasil, Ana Manente, fará uma breve apresentação sobre o trabalho da ACN e a exibição do vídeo com as principais conclusões do Relatório de Liberdade Religiosa 2023.
O Relatório de Liberdade Religiosa é uma compilação de análises da situação legal e constitucional sobre a liberdade religiosa em cada um dos 196 países estudados e até que ponto a lei é realmente respeitada neles.
Descreve-se também os incidentes de perseguição religiosa registrados em cada nação, e diferenciados em três categorias de tendências globais sobre liberdade religiosa: 1) Em observação; 2) Discriminação; 3) Perseguição.
O relatório também será apresentado em um evento na Embaixada da Itália junto à Santa Sé, com a presença do ministro italiano das Relações Exteriores, Antonio Tajani, e do presidente da ACN Internacional, Cardeal Mauro Piacenza. Após a saudação do embaixador da Itália na Santa Sé, Francesco Di Nitto, o público ouvirá uma mensagem em vídeo da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni.
Além dos eventos em São Paulo e em Roma, a ACN irá realizar conferências na Alemanha, Chile, Coreia do Sul, Espanha, França e Portugal. O Relatório de Liberdade Religiosa é publicado a cada dois anos desde sua primeira edição em 1999 e é o único relatório não governamental do mundo que cobre todos os países e não faz distinção entre religiões.
