A situação caótica no Hait impediu os haitianos de cumprir muitas das tradições da Páscoa, principalmente na capital, Porto Príncipe, onde 90% do território está sob o controle de gangues armadas.
Em um contexto marcado por uma crise em todos os níveis, os religiosos e povo em geral viveram os dias santos em meditação, embora muitos tenham desafiado o atual clima de insegurança e tenham ido à missa.
Padres e paroquianos pediram o fim da crise, que se agravou desde 29 de fevereiro, quando gangues armadas se uniram e espalharam o terror para exigir a demissão do primeiro-ministro Ariel Henry, atualmente nos Estados Unidos, e que concordou em renunciar o mais rapidamente possível.
O Conselho Presidencial encarregado de fazer a transição está prestes a ser concluído, a que se seguirá a nomeação de um primeiro-ministro, com quem formará um Governo de Unidade Nacional.
Uma vez implementada esta instituição, Ariel Henry deixará o poder, como ele próprio anunciou numa mensagem à nação a partir de Porto Rico, onde ficou retido no início deste mês após uma viagem ao Quênia para discutir o envio da missão multinacional de apoio à segurança do país centro-americano.
Fonte: Diário Libre