Indi Gregory tem apenas 8 meses e está internada no Queen Medical Center, em Nottingham, no Reino Unido, após ser diagnosticada com uma doença grave. Apesar da oposição dos pais da menina, os médicos do hospital britânico contavam com o apoio definitivo dos juízes para retirar seu suporte à vida.
Na segunda-feira, 6, o Supremo Tribunal de Londres decidiu a favor da equipe de gestão do hospital, que diz não poder fazer mais nada pela menina que sofre de uma doença mitocondrial que considera incurável. Assim, com a decisão, os magistrados optaram pela eutanásia passiva ou ortotanásia, que é a suspensão do tratamento a fim de não prolongar a vida de um paciente em estado terminal.
Essa decisão surge depois que os pais de Indi, Claire Staniforth e Dean Gregory, apresentaram um recurso, com o apoio do Christian Legal Centre, propondo a transferência da filha para o hospital Bambino Gesú, em Roma, que se ofereceu para acolhê-la e dar-lhe os cuidados necessários.
Os pais de Indi, que foi batizada numa cama de hospital em setembro passado, alegaram que a transferência para o centro pediátrico de Roma era a última oportunidade de evitar a sentença de morte da filha. Para facilitar a sua transferência para o hospital romano, o governo italiano concedeu a nacionalidade a Indi Gregory em caráter de urgência. Essa resolução permitiu adiar a desconexão dos aparelhos que mantêm a vida da bebê.
A primeira ministra da Itália, Giorgia Meloni, disse por meio do seu perfil na rede social X que “fará tudo o que puder para defender a sua vida e o direito dos seus pais de fazerem tudo o que puderem por ela”.
Fonte: ACI Digital