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Leão XIV recorda vítimas da tragédia de Sydney: “chega de violência antissemita”

A mensagem contra o ódio veio durante audiência na manhã desta segunda-feira (15/12), quando o Papa recebia os doadores do presépio e da árvore de Natal que estão decorando este ano a Praça São Pedro. Leão XIV, ao pedir ao Senhor para renovar o dom da paz por aqueles que sofrem com guerras e violência, recordou do atentado de Sydney deste domingo, 14, com um forte apelo: “chega dessas formas de violência antissemita! Precisamos eliminar o ódio dos nossos corações”.

Reprodução Vatican News

O Papa Leão XIV também se uniu aos líderes internacionais e autoridades locais da Austrália que manifestaram solidariedade às vítimas e famílias atingidas pela tragédia que abalou o país e o mundo neste domingo, 14, durante uma celebração pública judaica. O apelo contra o ódio antissemita feito pelo Pontífice veio durante audiência na manhã desta segunda-feira, 15, quando recebia os doadores do presépio e da árvore de Natal que estão decorando este ano a Praça São Pedro. Leão XIV, ao pedir ao Senhor para renovar o dom da paz por aqueles que sofrem com guerras e violência, recordou do atentado de Sydney: 

“Queridos irmãos e irmãs, o Presépio e a Árvore são sinais de fé e esperança; enquanto os contemplamos em nossas casas, nas paróquias e nas praças, pedimos ao Senhor que renove em nós o dom da paz e da fraternidade. Rezemos por aqueles que sofrem por causa da guerra e da violência; em particular, hoje desejo confiar ao Senhor as vítimas do atentado terrorista perpetrado ontem em Sydney contra a comunidade judaica. Chega dessas formas de violência antissemita! Precisamos eliminar o ódio dos nossos corações. Deixemos que a ternura do Menino Jesus ilumine a nossa vida. Deixemos que o amor de Deus, como as folhas de uma árvore sempre verde, permaneça fervoroso em nós.”

A tragédia contra a comunidade judaica

No atentado em Bondi Beach, em Sydney, na Austrália, duas pessoas abriram fogo contra participantes de uma celebração pública do Hanukkah (festival judaico), num evento chamado Chanukah by the Sea. As autoridades australianas declararam o ocorrido como um ataque terrorista motivado por antissemitismo, com dois atiradores — um homem de 50 anos, morto pela polícia no local, e seu filho, de 24 anos, gravemente ferido e hospitalizado sob custódia. 

Pelo menos 16 pessoas foram mortas, incluindo crianças e um rabino britânico, além de cerca de 40 feridos, entre eles policiais que atendiam a ocorrência. As vítimas tinham de 10 a 87 anos.

Dispositivos explosivos improvisados foram encontrados e desativados no local e em veículos ligados aos suspeitos, que possuíam armas registradas. As investigações continuam sob o comando das unidades de contraterrorismo. O governo da Austrália condenou veementemente o ataque. 

Fonte: Vatican News

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