Portugal: missas presenciais retornam com recomendações especiais

Orientações foram produzidas pela Conferência Episcopal Portuguesa

As cerimônias religiosas em Portugal com presença de fiéis puderam voltar a acontecer no último fim de semana, dias 30 e 31 de maio. A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) divulgou uma série de orientações para as celebrações com a intenção de evitar a propagação do novo coronavírus.

Missa realizada no domingo, 31 de maio, na Diocese de Braga, Portugal

Entre as recomendações está a de que fiéis doentes ou que estão no grupo de risco não participem presencialmente das missas, mas que, se desejarem, peçam para receber a comunhão em suas casas.

Devem ser fixados cartazes nas paróquias com dizeres claros acerca das normas de higienização. Os fiéis devem higienizar as mãos antes de entrar na igreja, e as portas dos templos permanecerão abertas para que ninguém necessite tocar nas maçanetas. O uso de máscara é obrigatório, e ela poderá apenas ser tirada para a recepção da Eucaristia.

As igrejas não poderão receber os fiéis em sua capacidade máxima, e o número de participantes deverá ser proporcional ao tamanho do templo. Cada fiel terá que dispor de 4m² para garantir o espaçamento necessário e impedir a contaminação pelo vírus.

Recomenda-se, também, que para evitar lotação, as igrejas trabalhem com listas. Caso alguns fiéis não consigam participar da missa pela limitação no número de participantes, a CEP recomenda que a comunhão seja distribuída fora da missa, principalmente na liturgia da palavra não presidida por um sacerdote.

A CEP também recomenda as missas ao ar livre, sempre que o tempo o permita. Além disso, a proibição da água benta nas pias continua.

Uma pessoa deverá designada em cada paróquia para averiguar que o distanciamento está sendo respeitado durante as celebrações. Não é necessário separar membros da mesma família ou pessoas que vivem na mesma casa.

A CEP recomenda que as celebrações ocorram apenas com o número de acólitos necessários para o serviço ao altar e com poucos leitores.

A coleta não ocorrerá durante as missas, mas depois, quando pessoas designadas apresentarão as bolsas à saída da igreja. Essas pessoas deverão desinfetar a mão antes e depois de recolherem o dinheiro.

Na comunhão, os fiéis deverão manter o distanciamento. Marcas podem ser colocadas no chão para ajudar os comungantes a manter a distância. Se o sacerdote foi idoso, a distribuição da comunhão deve ser feita por um diácono ou ministro extraordinário.

Após a missa, a Igreja deve ser arejada por, pelo menos, trinta minutos e todos os pontos de contato (vasos sagrados, livros litúrgicos, objetos, bancos, maçanetas etc.)  desinfetados.

Além dessas normas acerca da missa, a CEP deu orientações acerca da celebração dos outros sacramentos.

CLIQUE E LEIA A ÍNTEGRA DAS ORIENTAÇÕES

(Com informações da Conferência Episcopal Portuguesa)

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