A Universidade Católica da África Oriental, em Nairóbi, a capital queniana, recebe, entre os dias 18 e 22, o 2º Congresso Pan-Africano de Teologia. Organizado pela Rede Pan-Africana de Teologia Católica e Pastoral, o evento deve se concentrar no significado de ser “Igreja vital”, com o objetivo de melhorar as práticas pastorais e os estudos universitários no continente africano, visando a benefícios tanto para a Igreja quanto para a sociedade.
“Uma Igreja vital vai além de nossos bancos e do altar; é como cuidamos dos pobres; é como lidamos com as injustiças sociais”, afirmou a Irmã Mūmbi Kīgūtha, que pertence à Congregação das Irmãs do Preciosíssimo Sangue e é uma das organizadoras do Congresso.
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O tema do congresso deste ano é “Caminhar juntos por uma Igreja viva na África e no mundo”. Sua primeira edição aconteceu em dezembro de 2019, na Nigéria, e a intenção é realizá-lo a cada dois anos.
Mais de cem chefes religiosos e universitários de todas as partes do mundo participam do evento, que aborda temas como a sinodalidade, o papel da mulher na Igreja, a importância das crianças, o futuro da Igreja na África, entre outros.
O Vaticano enviou dois representantes para participar do congresso: Emilce Cuda, teóloga argentina e secretária da Comissão Pontifícia para a América Latina, e o Padre Lucio Adrian Ruiz, também argentino e Secretário-geral para a Comunicação da Santa Sé.
A Rede Pan-Africana de Teologia Católica e Pastoral, que organiza o evento, quer suprir a lacuna que existe entre a prática pastoral e o trabalho acadêmico multidisciplinar no continente africano, ouvindo, de forma colaborativa, o povo de Deus, a fim de inspirar esperança e fé e promover as melhores práticas para a melhoria da Igreja e da sociedade.
Fonte: ACI África