Instituições cristãs têm um importante papel na sociedade palestina, revela estudo

A pesquisa teve como objetivo descobrir de que modo é mantida a presença cristã na Terra Santa, analisando o papel e a contribuição de diversas organizações cristãs atuantes na região

Foto: Missão Pontificia de Jerusalém

Um estudo financiado pela Faculdade de Artes e Cultura da Universidade Dar Al-Kalima e pela Missão Pontifícia, em Jerusalém, revelou o importante papel desempenhado pelas 296 instituições cristãs existentes em Jerusalém, na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.

Segundo o estudo, que durou cinco meses para ser realizado, as instituições cristãs são responsáveis por oferecer trabalho a 9.098 pessoas. A pesquisa teve como objetivo descobrir de que modo é mantida a presença cristã na Terra Santa, analisando o papel e a contribuição de diversas organizações cristãs atuantes na região.

ALTO INVESTIMENTO EM SETORES VITAIS

Anualmente, as instituições cristãs gastam 416 milhões dólares em setores vitais, como assistência médica, serviços sociais, formação profissional e auxílio ao desenvolvimento. Exemplo desse investimento são os seis hospitais em Jerusalém, dos quais quatro são ligados a Igrejas, e que atendem 330 mil pessoas por ano.

Dentre os serviços oferecidos por estes hospitais estão hemodiálise, serviços oncológicos pediátricos, operações cardíacas complexas, serviços para a saúde materna, banco de sangue, oftalmologia e assistência específica para pessoas com deficiência.

CRESCIMENTO DO TRABALHO

Segundo o diretor regional da Missão Pontifícia, Joseph Hazboun, as instituições eclesiásticas cristãs estão ao lado do povo palestino há décadas, sem discriminações, especialmente nos campos da saúde, educação e na esfera social,e que por tal motivo a Missão Pontifícia se organizou para apoiá-los e ajudá-los.

Por meio desse estudo, provou-se que, apesar da diminuição do número de cristãos em decorrência da emigração, cresceram o desenvolvimento e o trabalho promovido pelas instituições cristãs, proporcionando um apoio necessário e vital ao povo palestino.

Fonte: Gaudium Press

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