Segundo a tradição, Catarina foi uma jovem de Alexandria martirizada sob o imperador Maxêncio (305-312). Os primeiros sinais de devoção à santa no ocidente aparecem no século VIII. A partir da Alta Idade Média seu culto se propagou por todo o mundo ocidental, tornando-se santa titular de muitas igrejas e altares. Está relacionada entre os quatorze santos auxiliares nas diversas necessidades dos cristãos e, devido a sua extraordinária sabedoria, revelada nas narrativas lendárias, é também considerada padroeira dos teólogos e filósofos. Em sua representação iconográfica, ela é apresentada com uma roda com ferros pontiagudos (símbolo do martírio) e um livro nas mãos (símbolo da sabedoria).
Diz a lenda que Catarina não abjurou à fé, diante do governador do Egito e Síria, Maximino, mas convenceu os dignitários a se converterem. Maximino mandou matá-los e pediu a jovem em casamento. Ao se recusar, foi assassinada em 305. Seus restos mortais descansam em Gebel Katherin, no Sinai.
Fonte: Missal Romano e Vatican News