
Na manhã deste domingo, 2 de novembro, Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos, Dom Cícero Alves de França presidiu a missa solene no Cemitério da Quarta Parada, na zona Leste da cidade.
Concelebraram o Padre José Mário Ribeiro, Assessor Eclesiástico para a Pastoral da Esperança na Região Belém e Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, e o Padre Gildásio do Espírito Santo Tanajura, CSS, Pároco da Paróquia Nossa Senhora do Bom Conselho.
Antes da celebração, o Bispo Auxiliar da Arquidiocese na Região Belém visitou a Tenda de Oração montada em frente ao cemitério. A iniciativa atua como uma presença da Igreja Católica no local, oferecendo um espaço para escuta, oração e bênção com água benta aos que visitavam seus entes queridos.

Em sua homilia, Dom Cícero refletiu sobre o sentido da morte à luz da fé, lembrando que o Dia de Finados é um convite “para olharmos para Jesus Cristo que venceu a morte”. Partindo da leitura de Jó, o Bispo recordou que, mesmo diante do sofrimento no corpo e na alma, Jó “nos ensina a força da esperança”.
Dom Cícero destacou que o próprio Jesus sentiu a dor da separação, chorando a morte do amigo Lázaro. “Diante desta dor que nos separa de quem amamos, nós sofremos”, disse. Contudo, ele enfatizou que as leituras “nos ensinam a transformar esta dor em esperança”.

A CERTEZA QUE A MORTE È VENCIDA
Esta esperança, segundo o Bispo, não é vazia, mas “vem da certeza de que Jesus ressuscitou”. “Sem a fé, a vida se torna uma angústia, porque nós sabemos que vamos morrer”, afirmou. “É a fé que nos dá a garantia, a certeza de que a morte é vencida… Para nós que cremos em Jesus Cristo, a morte não tem a última palavra”.
O Bispo explicou que a Igreja celebra o Dia de Finados “exatamente para que um dia no ano nós não nos esqueçamos daqueles que já partiram”. Ele motivou os fiéis a rezarem não só pelos seus familiares, mas também por aqueles “que não são lembrados” e que “foram esquecidas”.
“A nossa esperança é uma só: Jesus Cristo”, concluiu Dom Cícero. “Sem Jesus, a morte se torna um grande tormento. Com Jesus, a morte se transforma em esperança. […] Nós cremos na ressurreição. E por isso mesmo, a morte não nos amedronta”.






