COVID-19: em SP, uso de máscara volta a ser recomendado em alguns ambientes

Além disso, há o pedido para que pessoas com doses em atraso da vacina completem o esquema vacinal; em todo o estado, 10 milhões de adultos não tomaram a 1a dose de reforço e 7 milhões estão sem a 2a dose de reforço

Diante do aumento de casos de COVID-19 no estado de São Paulo e do crescimento de internações pela doença, o conselho gestor da Secretaria de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde de São Paulo (SCPDS), anteriormente chamado de Comitê Científico contra a Coronavírus, emitiu um comunicado recomendando a volta de algumas medidas para conter o avanço da pandemia.

Mascara credito Prefeitura Municipal de Anchieta ES

O aumento dos casos e internações está relacionado à disseminação de subvariantes da variante ômicron, já tendo sido confirmado um óbito no estado, na segunda-feira, 7, pelo subvariante BQ1.

Apesar das recomendações – que não são, portanto, obrigações de conduta – o SCPDS aponta que “o número de pessoas internadas por Covid-19 ainda é bem inferior aos números observados em ondas anteriores”.

As recomendações do SCPDS são para:

– Reforçar a necessidade de que todos os adultos com mais de 18 anos recebam as doses de reforço das vacinas. Ainda são 10 milhões de adultos que não tomaram a primeira dose de reforço e 7 milhões sem a segunda dose de reforço.

– Reforçar a necessidade de aumentar a cobertura vacinal de crianças e adolescentes. Tem sido observado aumento de internações nesse grupo populacional e a vacinação é necessária e segura para proteger nossas crianças e adolescentes.

– Reforçar a necessidade de disponibilidade de tratamento com antivirais a pessoas com Covid-19 com sintomas leves ou moderados, especialmente nos grupos vulneráveis para evitar quadros graves que possam levar a internação e eventualmente a perda de vidas.

– Recomendar a utilização de máscaras em situações de maior risco de transmissão do vírus, como transporte público, e reforçar a necessidade de uso de máscaras em serviços de saúde, incluindo farmácias, onde há maior probabilidade de pessoas sintomáticas procurarem testagem e medicamentos sintomáticos para quadros gripais

– Recomendar o uso de máscaras para os grupos populacionais mais vulneráveis, incluindo os mais idosos e pessoas com comorbidades.

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